Porque não experimentam deixar-se seduzir pelos própriso pés?
Não tenham receio.
Os pés preferem esses caminhos de que ninguém - a não ser as cabras - se serve ainda. Talvez os anime o mesmo espírito dos salmões quando, na altura da desova, procuram as primeiras e definitivas águas.
Não me perguntam onde vos levarão. A única coisa que vos posso assegurar é que se trata de um lugar onde o orvalho é de mil anos.
Jorge de Sousa Braga, os pés luminosos (o poeta nu - poesia reunida, 111)
4 comentários:
É, pelo menos, poético
AL
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Isto é um verdadeiro péema.
:)))
um belo texto mesmo para quem não ama os próprios pés... :).beijos
olha encontrei quem também gosta das palavras do jorge de sousa braga o)
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