29 abril, 2009

estados nascentes





Carnochan, B.
magnolia III






Começa a queima das fitas em Coimbra. Faz hoje muitos anos!


Carlos do Carmo, estrela da tarde

sabia que ...

A Quinta Vigia*, no Funchal, começou por se chamar Quinta da Agonia?

*Residência do Presidente do Governo da RAM

quase no fim




Resika, P.
april
(2000-2001)


[notícias breves porque a net parece uma lesma :)) ]

28 abril, 2009

frases de palavras e não só

O barulho contido do mar em frente
A cascata verde e branca que me envolve
O céu azul intenso que aceita o resguardo de algumas nuvens
E o sol intermitente que me diz para saborear bem o bom, mesmo que pouco.

A esplanada quase deserta nesta quase hora de almoço.
Não, não vou especular sobre a crise.
Prefiro olhar para a "praia" escura,
Onde um casal de adolescentes se beija animadamente
E dois rapazes de t-shirts garridas conversam com gestos largos.
O excesso de luz dificulta muito ver as palavras escritas no ecran que me projecta!

[Alto! Nem pensar... claro que são frases soltas... Escritas aqui de carreirinha numa esplanada e com muitas dificuldades para ver o que escrevo por causa da luminosidade!]

27 abril, 2009

ir, sempre



Khan, N.
pearl divers
(2008)


Vou ali à "pérola". Verde e florida. Natureza explosiva e desafiante. Um alvoroço para os sentidos. Não me dou com os ares! Literal e metaforicamente. Ainda assim vale pelos amigos.
[Se a rede não estiver com buracos a menos (hummmm, esta é subtil) dou notícias! Assim, e por outros motivos, continuo com limitações nas visitas e, sobretudo, nos rastos que gosto de deixar. :))) do aeroporto. Aqui assim denominado com toda a propriedade:aeroPORTO! Uma frustação da capital que precisa de aeroPORTO, enquanto, nós por cá, não precisamos de aeroLISBOA (desculpem.... deve ser dos nerbos antes de embarcar) rsrsrsr]

manhã de segunda semana de primeira (3)






Osver, A.
late April






Que o resto deste Abril, de temperaturas tão extremas e picos de fortes emoções, seja ameno, claro e doce. :))


Elis Regina, fascinação

26 abril, 2009

day after






Ranucci, L.
and if we spoke about freedom






Lançamos o barco, sonhamos a viagem:
quem viaja é sempre o mar.
(dito do avô Celestino)

Mia Couto, mar me quer


Caetano Veloso, argonautas

25 abril, 2009

SEMPRE






Warhol, A.
hand with carnation
(c.1957)












Zeca Afonso, Grândola vila morena

No ano passado foi assim aqui no branco no branco

sábado de manhã (53)

Bilodeau, D.
between sleeping and dreaming

[A senhora do sábado de manhã de hoje tenta estar no espírito do dia. Vivi intensamente o dia 25 de Abril de 1974. Andei pelo Largo do Carmo e arredores calçando as minhas socas de madeira e completamente deslumbrada e feliz. O que se passou depois tem a ver connosco. Os capitães, fizeram o que tinha de ser feito.]

[A virose do "portátel" foi tratada. Está novo e mais limpinho que uma virgem da equipa das trinta que prometem aos que se imolam em nome dos ditos do profeta. Mas, a conselho do tratador, devo esperar um pouco para ver o que acontece. Não vou poder espreitar os vossos cantinhos. E se me fazem falta! Deixo a senhora do sábado de manhã programada porque compromissos são compromissos... :)))]

24 abril, 2009

quem se dá ao trabalho de fazer de conta que acha que os outros são todos lerdos ... brrrrrrr


A propósito desta notícia e a partir do comentário que deixei a este post
Tinha eu 14 anos, ou nem tanto, era aluna interna de um colégio de freiras. No único acto mais ousado que me lembro de lá ter feito, resolvi, com algumas colegas, festejar a chegada da primavera no início do estudo da noite. A façanha era simplesmente deixar cair ao chão livros, cadernos e caixas dos lápis (que naquele tempo eram quase todas de madeira) assim como quem não quer a coisa. Pode-se imaginar o estardalhaço que uma caixa fazia naquele soalho do salão de estudo onde estavam mais de 100 alminhas. Toing! Traz, Plam...
Castigo certo: nada de filme nessa semana e a tarde de Sábado enfiadas numa sala a ouvir lições de moral. Eu atrevi-me a argumentar que não tinha sido por mal. Que podia ter sido um modo tolo de festejar o início da primavera, mas não tinha havido a intenção de aborrecer a "irmã" que estava a tomar conta do estudo.
_ Isso ainda é pior. Não ter consciência do que as suas acções podem significar!
Embrulhei.
Mas então o senhor presidente da câmara toma lá as decisões que bem entende, pelos vistos os habitantes que o elegem não se opõem, mas tem a cara de pau de vir dizer para a televisão que não pensou que... que era um dia que dava jeito, que... O senhor merece um nome feio não só por fazer o que faz, mas também por querer fazer dos outros parvos.

contagem decrescente 1




Max, P.
freedom
(1980)



Faz hoje 35 anos, era quarta-feira e pairava no ar a certeza de que o desejo de (quase) todos, a luta de muitos e o movimento de alguns não demorariam a encontrar-se e a fechar o puzzle dos pedaços que juntos permitiriam voar em liberdade.
Sempre intuitiva e muito protegida pelos anjos (em que definitivamente acredito) estive na noite de quarta para quinta-feira, de 24 para 25 de Abril de 1974, com um grupo de amigos, num espaço público, onde cantamos (mais eu do que eles) até às tantas da madrugada. As canções e as quadras proibidas (e outras tantas inventadas no momento) num misto de inocência e provocação que misturavam o prazer de cantar com a vontade de viver num tempo diferente do tempo do dia 24. Mal adivinhávamos que, ao mesmo tempo, alguém passava na rádio sinais muito mais bem cantados e capazes de colocar em movimento vontades, vozes e sonhos a caminho de uma madrugada realmente nova. Foi assim no mês de Abril dos meus 20 anos!

Paulo de Carvalho, e depois do adeus

[Ainda com o "portátel" no estaleiro, deixo o post programado mas não poderei espreitar por aí.]

23 abril, 2009

contagem decrescente 2






Ben
être libre from mémoire de la liberté
(1991






Faz hoje 35 anos e a liberdade ainda era um sonho! Um sonho que durou toda a "longa noite do fascismo".


Joan Baez, oh freedom

[Sem entrar em discussões académicas sobre o conceito de fascismo, incomoda-me que se invoque o tempo do fascismo em vão. Comparar, de forma linear, o tempo actual a esse tempo é, quanto a mim, ter memória curta ou não ter memória. Admito que haja quem não pense assim, obviamente]

vírus estúpido e pesado

Um vírus! O que faz um vírus estúpido! Ontem levou-me tudo do ecran do portátil. Claro que ia sempre ficar aborrecida, preocupada e desconsolada porque muito trabalho podia estar perdido. Mas, desaparecerem as minhas coisas para o ecran se encher de imagens pornográficas, foi uma coisa que me agrediu além da simples perda de trabalho e de elementos do meu lazer que é o blog! Ontem à noite quando ia colocar o post "contagem decrescente 2" e o espectáculo aconteceu, controlei-me. Hoje quando o engenheiro informático mais doce que pode haver me disse: vou ter de reformatar tudo mas... vou conseguir "salvar os ficheiros" desatei num pranto.
_ Por favor, copie já a pasta X ( trabalho) e a pasta com os meus quadros! O resto pode esperar!

22 abril, 2009

contagem decrescente 3



Francis, S.
ring of freedom
(1989)



Faz hoje 35 anos e era a segunda segunda-feira dos meus 20 anos. Faz hoje 35 anos e era a última segunda-feira dos 48 anos da outra senhora*!

José Mário Branco, eu vim de longe


* Dizer que era do tempo da outra senhora era uma forma eufemistica de dizer que era do tempo da ditadura, como bem se lembram. Sugerem-me que não a trate por senhora... okay: deixo à imaginação e criatividade de cada um a substituição por outro termo!

21 abril, 2009

coisas cá minhas

.
Martins, A.
gato
(1968)

Faço uma ligação directa ao quarteto de alexandria: espreitem, passeiem e párem no post "gestos de amizade IV".

20 abril, 2009

Juan Miró





Miró, J.
prades, the village
(1917)










Miró, J.
circus horse
(1927)








Miró, J.
the two philosophers
(1936)










Miró, J.
une etoile caresse le sein d'une négresse (1938)











Miró J.
figure and birds
(1948)

















Miró, J.
o ouro do azul
(1967)







Gosto muito da pintura de Juan Miró que nasceu a 20 de Abril. Como se comprova aqui e ali na coluna da direita. Aqui deixo alguns quadros menos conhecidos (com excepção d' "o ouro do azul".... mas sendo azulona, não podia deixar de ... )

manhã de segunda, semana de primeira (2)




Edelschein, R.
spring
(1997)



Com as cores possíveis desta primavera.
Para todos os que aqui chegam por bem!


Pablo Milanés & Jack Vetrianno, Yolanda

19 abril, 2009

sem título





Dauge, B.
falling squares
(2005)





Mesmo com sol e menos frio continua a ser domingo à tarde.


Rubinstein, danza del terror - danza lejana de M. Falla

hoje é dia do senhor*




Kapoor, A.
untitled
(2008)





SONETO SUPERDESENVOLVIDO

É tão suave ter bons sentimentos
consola tanto a alma de quem os tem
que as boas acções são inesquecíveis momentos
e é um prazer fazer bem

Por isso se no verão se chega a uma esplanada
sabe melhor dar esmola que beber a laranjada
Consola mais viver assim no meio de muitos pobres
que conviver com gente a quem não falta nada

E ao fim de tantos anos a dar do que é seu
independentemente da maneira como se alcançou
ainda por cima se tem lugar garantido no céu
gozo acrescido ao muito que se gozou

Teria este (se não tivesse outro sentido)
ser natural de um país subdesenvolvido

Ruy Belo, homem de palavra(s) [palavra(s) de lugar]
todos os poemas, Assírio & Alvim
, 200

* Empresários e gestores cristãos reunidos também escutam o senhor Presidente da República e dizem-se com disposição para darem o exemplo.

Leonard Cohen, hallelujah

18 abril, 2009

a mesma estação: diferenças a metro

.


Malevich
spring, a garden in bloom
(1904)







Wu Guanzhong
spring in the city
(2000)










Lai, S.
spring tree no. II
(2008)







Milton, A.
spring orchard
(1959)


Miles Davis, so what

recreio de sábado à tarde

.




Jia, Li
the mind of rose No. 3
(2007)





1) Quer ver a mulher com o melhor físico do mundo? aqui

2) Veja, por si, a sua identificação a partir do seu passaporte

Sara Tavares, balancé

sábado de manhã (52)



Anguiano, R.
muchacha en una cueva
(1973)

17 abril, 2009

ã mor






GRANADA

O sumo da romãs
escorre-te
por entre os seios

Jorge de Sousa Braga, fogo sobre fogo I [o poeta nu, 197]




Placido Domingo, Jose Carreras and Alejandro Fernandez, besame mucho

tudo eu, tudo eu, tudo eu ... ou o tacão assumido como medida de (quase) todas as coisas...





(?)
color theory for the economist Sarkozy' s disappointing first year
(2008)

Era eu ainda miúda e um amigo meu muito alto (e, já agora, considerado lindo de morrer) disse-me amigavelmente quando me tomei de amores por um rapaz não tão alto: toma cuidado com os baixinhos. Na altura achei que os altos e muito bonitos também podiam sentir-se despeitados. Adiante! Acabei de me lembrar deste episódio ao ler esta notícia. Pois: cuidado mazé com os que levam a sério o seu sapato de tacão, sem ser por motivos ortopédicos!


Till Broenner & Carla Bruni, in my secret life

casa de chá & palavras







Dias, J.
Casa de Chá da Boa Nova
de Álvaro Siza Vieira
(foto daqui)*

CASA DE ÁLVARO SIZA NA BOA NOVA

A musical ordem do espaço,
a manifesta verdade da pedra,
a concreta beleza
do chão subindo os últimos degraus,
a luminosa contensão da cal,
o muro compacto
e certo
contra toda a ostentação,
e refreada
e contínua e serena linha
abraçando o ritmo do ar,
a branca arquitectura
e nua
até aos ossos.
Por onde entrava o mar.

Eugénio de Andrade, homenagens e outros epitáfios, 55


D. Shostakovich - tahiti trot (tea for two)

* Ver melhor a Casa de Chá aqui.

16 abril, 2009

ataque de avulsos

Faz hoje um ano aconteceu-me isto e lembrei-me disto.
Entretanto espreitem quem ontem me deu isto.
Vejam se, tal como eu, ficam: perplexos com isto, estupefactos com isto, curiosos com isto e interessados nisto.

Posto isto não vos maço mais.

leveza densa






Stuart, V.
inner peace 28





"O espírito só se torna livre quando deixa de ser um apoio"*
Kafka, aforismos, 21


Pablo Casals, Bach (suite nº1), violoncelo [2.30']

"Der Geist wird erst frei, wenn er aufhört, Halt zu sein" com a ajuda da Wolkengedanken

15 abril, 2009

bye bye champions league - buááááá



FCP - 0 ......MU - 1

ver mais aqui

ó pra mim :(((

muito obrigada Miroslav

.
Recebi este bombom. Daqui.
Muito obrigada ao Miroslav B. Dušanić

É um blog onde o autor escreve em várias línguas. O mais interessante é esta possibilidade de comunicação, mesmo quando não se consegue levar tudo à letra.

E, por favor, sirvam-se...

bamos lá cambada*

.

Rui Veloso, Porto sentido

[Acho esta canção muito bonita. Coloco-a num dia em que gostava que o fê cê pê ganhasse aos red de Manchester ou, pelo menos, passasse a eliminatória. Peço aos amigos do glorioso para não ligarem ao verso "e lampiões tristes e sós"... os poetas são uns exagerados, Carlos T incluído, porque aqui no branco no branco respeitam-se muito os adversários...]

(publicado às 14.30 mais coisa menos coisa)

* o seu a seu dono: "bamos lá cambada" é uma expressão usada pela personagem José Estebes, interpretada pelo Herman José e criada pelo Tozé Brito e pelo António Tavares-Teles.

enigmas verdadeiros





Granter, E. W.
April oasis 1







ENIGMA ORNITOLÓGICO

Um pássaro entrou numa nuvem.
Uma nuvem entrou num pássaro.
"Qual a verdade?", perguntou
o homem. "Está no pássaro? Ou
está numa nuvem?" E enquanto
o homem procurava a resposta,
o pássaro saiu da nuvem, fazendo
com que a verdade saísse do homem.

Nuno Júdice, a matéria do poema (dom quixote, 91)

E, a (des)propósito de...

DIÁLOGO ABSOLUTAMENTE GRATUITO

take one

_ Srª Presidente do Partido, temos de escolher rapidamente o cabeça de lista para o parlamento europeu.
_ Sim, é vital.
_ Mas o Vital? Esse já vai pelo pê esse.
_ Não é isso. E já escolhi. É o PR.
_ Mas, Srª Presidente, o Presidente da República não pode ser, apesar de se dar muito bem com a Senhora.
_ Ó criatura, é vital que seja o Paulo Rangel!
_ Ah, entendi Srª Presidente.
take two
_ Srª Presidente, espero ardentemente que não se perca o último ele.
_ Oh criatura, que último ele? E perder o último ele porquê? O que está a dizer não tem sentido nenhum.
_ Ai não? Ele que perca o último l que, depois, só range.
_ Lá isso é verdade. Sim, isso é verdade.




Zeca Pagodinho, verdade

ADENDA: [eu quis ser irónica com este post... prefiro que me saibam desajeitada do que ser mal interpretada... :))) ]

14 abril, 2009

do centro da terra ao céu na vertical: o ponto





Afonso, Nadir
Douro
(anos 70)







Afonso, Nadir
As Pontes sobre o Reno




Não tenho nada contra o zénite. [Até nos detectam alguma afinidade e nem sequer temo que me caia em cima da cabeça, como os Normandos do Asterix]. Mas, sempre tive muita curiosidade pela obra de NADIR AFONSO. Escolhi dois quadros do seu vasto trabalho sobre duas paisagens que me dizem muito. A propósito desta notícia.

e quem não se sente, não é filho de boa gente....





Anderson, K.
I'll remember April





As flores são para quem chegar. Muito obrigada a todos. Sou uma sortuda blogosférica como atesta a caixa assim cheiinha.
Boa semana e tudo e tudo e tudo...


Mary Hopkins, those were the days (1968)

[Toca a ouvir este hit que massacrou meses a fio, senão anos... e vão ver que o pezinho naturalmente vai marcar o ritmo rsrsr e, quiçá, a cabecita acentuar a marcação rsrsrs... até as próprias mãos investem pausadamente uma contra a outra ... :))))))]

13 abril, 2009

Sim, o que tenho sido de suposto a mim-mesmo*

.



ímpar mas redondinho!
:)))





[a partir de uma fotografia daqui]


The Beatles, yesterday

* O seu a seu dono... verso ligeiramente alterado do poema Aniversário (Fernando Pessoa - Álvaro de Campos)

12 abril, 2009

aleluia aleluia







Veronese, P.
the resurrection of Christ
(c.1570)










Aleluia

Não foi milagre ressurgir, Senhor,
Num dia natural de primavera.
Tudo ressurge quando tem calor.
É por calor que toda a morte espera.

Milagre era acordar no inverno, era
Subir da cova fria como a dor,
E, com neve nas dobras da quimera,
Mostrar a Madalena a carne em flor.

Contra a seiva da vida e a sua lei
É que valia a pena demonstrar...
Viver dentro da morte é que era um salto!

Assim, vejo-te apenas como sei:
Um corpo que parou de levedar,
E veio à tona ver o céu mais alto.

Miguel Torga, libertação, (poesia completa, 191)






Vivarini, A.
resurrection
(1497-98)












Anna Moffo, exsultate, jubilate (Mozart)

[As imagens ganham tudo se clicarem nelas para as aumentarem... e Anna Moffo é mesmo para ouvir]

11 abril, 2009

sport lisboa e a coisa está a ficar muito mal


Onde é que eu já vi isto?
Faz amanhã um ano foi assim!

O Futebol é de todas as cores...até dos que equipam de negro que, tecnicamente, é um estadio com ausência de Luz...rsrsr

véspera de flores

.



Mapplethorpe, R.
easter lilies
(1979)

indelével

Ontem foi dia de viagem [retomo esta confissão alargada que gostei de escrever no ano passado por este tempo] a muitos dos meus afectos: pessoas, cores, paisagens e horizontes. Cresci a ver tudo isto* ao mesmo tempo. Como posso não me dispersar ou contentar-me com respostas de sim ou sopas?

* Percebem, decerto, a razão porque me remeto à condição de motorista... :)))

[para alguém mais inusitado por estas bandas convém dizer que o "tudo isto" linkado se refere a um espaço temporal quase inexistente. poderiam julgar que era um "tudo isto" de dias diferentes tirado de lugares muito distantes... não, não... o "tudo isto" é quase simultâneo]

bloody 30


Mamedov, R.
rather poor Judas' sucessors from the series games on window-sills
(2003)



Bach, excertos da Paixão segundo S. João

sábado de manhã ... (51)




Balthus
etude pour jeune fille endormie
(1943)



ora espreitem aqui, SURPRISE

10 abril, 2009

temposanto






Christiansen, D.
spring as winter
(2008)
[gouache]





O tempo resolveu brincar. Um calor quase estival há duas semanas. Hoje anuncia-se mau tempo ao ponto de darem alertas amarelos nos distritos a norte do sistema montanhoso montejunto-estrela. Neve prevista acima dos 800metros. Vou visitar a minha mãe. Sei que frio só vou encontrar o tempo.
No ano passado fiz esta "visita da Páscoa" no Sábado de aleluia. Foi muito bom, tal como disse aqui!

09 abril, 2009

crucifica ção





Res
crista
(2006)



Bach, Paixão segundo S. Mateus, 68. Coro: Wir setzen uns

[SEXTA-FEIRA SANTA]

Agora vejam aqui quem faria ontem anos.

08 abril, 2009

última ceia



Kostabi, M.
last supper
(1986)





"Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze
Enquanto comiam, declarou:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Um de vós Me entregará».
Profundamente entristecidos,
começou cada um a perguntar-Lhe:
«Serei eu, Senhor?»
Jesus respondeu:
«Aquele que meteu comigo a mão no prato
é que vai entregar-Me.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito acerca d’Ele.
Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue!
Melhor seria para esse homem não ter nascido».
Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:
«Serei eu, Mestre?»
Respondeu Jesus:
«Tu o disseste».

Evangelho, Mateus 26, 14-25

[qualquer semelhança com acontecimentos recentes cá do rectângulo luso é mera coincidência rsrsrs aliás como é fácil de imaginar]

[QUINTA-FEIRA SANTA]

o peso do luto





Carnochan, B.
tulip buds



Vítimas mortais 250. Não é por ser aqui ao lado que o sofrimento é menor.
[Ainda para mais com este tótó a dizer estas coisas.]

07 abril, 2009

azul profundo





Fontana, L.
concetto spaziale, attese,
(1961)



empates que não empatam nada, muito pelo contrário!
Bibó portooooooooooo!