26 janeiro, 2009
nem tudo o que parece é...
Hofmann, H.
black diamond
(1961)
DIAMANTE
O diamante também sonha
poder um dia brilhar
no escuro
J. Sousa Braga, diamante, fogo sobre fogo II [o poeta nu (poesia reunida) 202]
Cantadores da rusga, o anel que tu me deste
O anel que tu me deste,
no Domingo da Trindade;
era-me largo no dedo,
apertado na amizade.
Casa-te ó prima,
tira a certidão,
ó rica prima,
do meu coração!
Casa-te ó prima,
tira a certidão,
ó rica prima,
do meu coração!
O anel que tu me deste,
era de vidro, quebrou;
tanto dure a tua vida,
como o anel me durou.
Casa-te ó prima,
tira a certidão,
ó rica prima,
do meu coração!
Casa-te ó prima,
tira a certidão,
ó rica prima,
do meu coração!
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3 comentários:
Que bonitos os "nossos" cantares populares. Essas quadras cheias de criatividade e com rimas bem logradas. (Somos assim de grandes).
Parabéns e um muito obrigado por trazer-me aqui algo tão lindo. Estou emocionado! deve ser a ausência da presença=saudade...
:))))))
Beijos e abraços
Mdsol,
JorgeSBraga, adoro a sua escrita! tão simples e tão certa, um poeta Dr do nosso tempo...
que engraçado, essa música, lembro-me dela ser cantada quando era pequenina! nos serões da aldeia aquando da debulha do milho na grande eira, em que os homens faziam girar os mangualdes e as mulheres todas e as crianças debulhavam o resto do milho das maçarocas...se cantava em coro e se contavam estórias de lobisómeis (alguns diziam "lagresómes" rsrs) chiiii como é já longínquo esse tempo.. obrigada também por mo recordares...
e... acabei de colocar o post e pensei em ti... sério, branco mais branco quase impossível. ainda bem que gostaste.
sorry este lençol, mas pronto...vê o que uma música de raiz genuína pode fazer...
boa semana
um sorriso :)
Gostei deste post. Especialmente.
Há quanto tempo não ouvia esta cantiga...
Beijo
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