A Portuguesa
Data: 1890 (com alterações de 1957)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Data: 1890 (versão original)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela pátria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu solo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela pátria lutar!
Contra os Bretões marchar!
III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!Pela pátria lutar!
Contra os Bretões marchar!
Fonte: wikipedia
17 comentários:
lINDA LETRA, DE UN PAIS LUCHADOR
SALUDITOS
Dia de Camões e da minha irmã Antónia!
Lindo o lenço dos namorados!
Beijinho
Tão bonito o lenço :)
um sentimento patriótico, será pela selecção?
Fascinante...esta interpretação da NOSSA PORTUGUESA.
E o Lenço, fino artesanato lusitano, que praticamente jáse perdeu...pena!
Um beijo.
Muito oportuno . E eu, que nem sabia as várias versões...
Quanto ao vídeo, pois então !
:))
Zé-Carlos
Caro José Carlos:
E o lencinho não gostou?
:((
O lenço retrata muitissimo bem a realidade de uma época...passada.
Não conhecia as duas versões do hino nacional.
Para levantar hoje o "esplendor" de Portugal precisamos de um "choque" tecnológico e de um tsunami "mentológico" ( não vale a pena procurar a palavra no dicionário).E não é o futebol que nos vai salvar.
Contra os canhões, marchar, marchar...
Com que meios? Os submarinos estão obsoletos, os helicópteros não têm peças sobresselentes,os aviões já andaram na guerra do vietnam...
Cala-te boca...ainda alguém se lembra de ressuscitar a censura...
Boa semana
´hojé é dia de Portugal e dos namorados também :)
Estavamos em plena crise, a chamada crise do "Mapa Cor de Rosa", em que a perfida "Albion", a terra dos bretões, reclamou e obteve os territórios compreendidos entre Angola e Moçambique. O País é assolado por uma vaga de patriotismo histérico, os republicanos capitalizam o descontentamento, D.Carlos I esfalfa-se para minorar a crise e - por todo o lado - surgem as marchas militares com letras guerreiras. E assim nasceu "A Portuguesa" posteriormente adaptada e adoptada como Hino Nacional.
prafrente:
o lenço, do meu ponto de vista diz mais de Portugal do que meia dúzia de discursos inflamados e a "atirar" para o profundo...
:)
tinta azul:
se não é passa a ser... e entre o dia do zarolho Camões que tem lindos poemas de amor e o decapitado S. Valentim que se fartou de celebrar casamentos às escondidas, mas está todo melado por centros comerciais cumós do tio Sam, a troca nem era má!
:)
pulsante:
qualquer dia nomeio-te o (pro)curador dos meus posts "preguiçosos" ehehe (que são quase todos...)Eu bem lá pus fonte wikipedia rsrsrs. Obrigada pela achega!
:)
Sempre e donde quer que se esteja aquele que o é, e ademais o sente, sempre recordará o dia da raça, do ser português. A distância ainda marca mais, dito pela voz da experiência.
Um bom trabalho, Maria do Sol, digno da nossa raça.
A tamborilada do final fez-me lembrar um verão de há três anos, era o mês de Agosto, e o sito Felgueiras, nas festas duma pequena aldeia dali. Estava convidado, retrocedi uns anos no tempo e fui feliz.
O bordado é uma jóia. Que artesanais as mãos das mulheres da nossa terra...
o hino é heroico e viva Portugal.Foi uma boa lembrança.E as duas versões e o vídeo! acaba por por combinar. Gosto muito de Francesinhas, pois sou um bom tripeiro.
;)
Duarte:a música tb é (do meu ponto de vista) muito portuguesa.
:)
veu de Maya
Eu não entendi as francesinhas...estarei lerda? rsrsr
:))
Outono:
sou apaixonada por estes lenços..
:)
Desconhecia a versão completa e original do nosso hino.
Estamos sempre a aprender.:)
Achei lindo, o lenço de namorados.
Quanto à música do Fausto, adoro-a.
Obrigada.
E saio a cantar...o barco vai de saída, adeus ó cais de Alfama...lá lá lá lá.....
Beijos
Gostei, gostei. Só não comentei...
:))
Zé-Carlos
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