Não quer dizer que nos outros dias o seja, mas hoje não sou boa companhia de certeza! Primeiro porque é Domingo e, desde há muito tempo, que não gosto de Domingos. Depois porque madruguei como o dia!
Atenta só em algumas das minhas peripécias:
- Fui pôr a máquina da louça a lavar a meio da manhã e, pela primeira vez desde que tomo conta de mim (e já lá vão uns anos largos, como sabes), o detergente tinha acabado. Na dispensa nem um pacote! E tu sabes que sou cuidadosa, mais que não seja porque não gosto de ir às compras! "Saltou-me" imediatamente a história do rapaz que, em meados do século passado, veio para o Porto ser "caixeiro" e, logo na primeira lição que o patrão lhe deu, ficou a saber que nunca se "despacha" um cliente sem alternativa, quando não há o artigo pedido. _Contorna-se a coisa dizendo que neste momento não temos A, mas temos B que também faz o mesmo efeito. Entra o primeiro cliente e pede papel higiénico. Como não havia, o diligente aprendiz de caixeiro prontamente responde: _ Minha senhora, papel higiénico não temos, mas temos aqui uma lixa nº 2 que também é muito boa! Dito e feito, nem tive tempo de me lembrar que poderia colocar detergente de lavar a louça à mão, porque já estava a caminho do detergente da máquina da roupa. Conclusão: tenho neste momento a louça alva, que parece corada ao sol ou que levou uma barrela* e a cheirar a alfazema!
- Quando fui ter com as minhas amigas, no ritual de domingo que tu sabes, vi um casal jovem relativamente conhecido, com um bebé no cestinho. Como não resisto fui espreitar o bébé. Estava vestido de azul: o bébé pra cá, o menino pra, lá... Era a Mafalda! Ai desculpe!
_ Pior só na Sexta feira. Voltei ao lugar da história das cerejas! Os dois preços lá continuavam! Saí da loja para escolher fruta (que está fora da loja) e desato a rir quando (re)revejo o caixote e os dois preços ainda mais visíveis em cartões renovados! Apercebo-me, entretanto, que as 4 senhoras encostadas à floreira que ladeia o passeio, alinhadinhas cada uma com sua muleta ao lado, podem interpretar mal o meu riso. [Como sabes ao fundo funciona uma clínica de reabilitação]. Tentei arengar qualquer coisa que as esclarecesse. Não tive tempo de acabar, porque uma mais expedita disse logo: _Eu sei do que a senhora (bem, ela disse menina, além da reabilitação também deve precisar de ir ao oftalmologista) se está a rir. É por causa das cerejas, mas... também há quem não se ACONCHEGUE só com uma?!
Aproveitei e ri ao ponto de as lágrimas me caírem cara abaixo!
Querida Isaura, ninguém se faz, não é?
Muitos beijos
* Se esqueceste o que é "fazer uma barrela" diz-me que eu recordo-te.
Atenta só em algumas das minhas peripécias:
- Fui pôr a máquina da louça a lavar a meio da manhã e, pela primeira vez desde que tomo conta de mim (e já lá vão uns anos largos, como sabes), o detergente tinha acabado. Na dispensa nem um pacote! E tu sabes que sou cuidadosa, mais que não seja porque não gosto de ir às compras! "Saltou-me" imediatamente a história do rapaz que, em meados do século passado, veio para o Porto ser "caixeiro" e, logo na primeira lição que o patrão lhe deu, ficou a saber que nunca se "despacha" um cliente sem alternativa, quando não há o artigo pedido. _Contorna-se a coisa dizendo que neste momento não temos A, mas temos B que também faz o mesmo efeito. Entra o primeiro cliente e pede papel higiénico. Como não havia, o diligente aprendiz de caixeiro prontamente responde: _ Minha senhora, papel higiénico não temos, mas temos aqui uma lixa nº 2 que também é muito boa! Dito e feito, nem tive tempo de me lembrar que poderia colocar detergente de lavar a louça à mão, porque já estava a caminho do detergente da máquina da roupa. Conclusão: tenho neste momento a louça alva, que parece corada ao sol ou que levou uma barrela* e a cheirar a alfazema!
- Quando fui ter com as minhas amigas, no ritual de domingo que tu sabes, vi um casal jovem relativamente conhecido, com um bebé no cestinho. Como não resisto fui espreitar o bébé. Estava vestido de azul: o bébé pra cá, o menino pra, lá... Era a Mafalda! Ai desculpe!
_ Pior só na Sexta feira. Voltei ao lugar da história das cerejas! Os dois preços lá continuavam! Saí da loja para escolher fruta (que está fora da loja) e desato a rir quando (re)revejo o caixote e os dois preços ainda mais visíveis em cartões renovados! Apercebo-me, entretanto, que as 4 senhoras encostadas à floreira que ladeia o passeio, alinhadinhas cada uma com sua muleta ao lado, podem interpretar mal o meu riso. [Como sabes ao fundo funciona uma clínica de reabilitação]. Tentei arengar qualquer coisa que as esclarecesse. Não tive tempo de acabar, porque uma mais expedita disse logo: _Eu sei do que a senhora (bem, ela disse menina, além da reabilitação também deve precisar de ir ao oftalmologista) se está a rir. É por causa das cerejas, mas... também há quem não se ACONCHEGUE só com uma?!
Aproveitei e ri ao ponto de as lágrimas me caírem cara abaixo!
Querida Isaura, ninguém se faz, não é?
Muitos beijos
* Se esqueceste o que é "fazer uma barrela" diz-me que eu recordo-te.
4 comentários:
Adorei esta conversa com a Isaura.
No entanto, acho que foi bem melhor não entrares na da lixa nº 2.
O detergente para lavar à mão era capaz de ter um efeito inesperadamente espumoso!...
[Mais inócuo do que a lixa nº 2, como substituto do papel higiénico, mas, mesmo assim!...]
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Vagamente, lembro-me da minha mãe, no seu pragmatismo espontâneo, ter feito essa experiência e a coisa ter corrido muito mal... mas pode ter sido uma questão de dosagem, sei lá!...
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Quanto às cerejas, foi hilariante! Quem é que come uma cereja e fica "aconchegada"? Só quem já perdeu o paladar!...
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Imagino que a Isaura responda por mail...
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[Beijo......]
Acho que percebi, pelo comentário ao post que se seguiu...
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A Isaura nunca responderia por mail.
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[Beijo...]
Fiquei aconchegada aqui, a ler a conversa com a Isaura.:)
Essa das cerejas fez-me rir...como se fosse possível alguém que gosta de cerejas comer só uma.:)))
É a crise minha amiga...
Beijos
Boa semana
Tantas "desgraças", mas tantos risos. Ainda bem...
rsrsrs
Zé-Carlos
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