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Domingo é o espaço
onde todos cabem
sem lhes ser preciso
fazer vénia ao sol
...
Luísa Neto Jorge, jornal de domingo, [in quinze poetas portugueses do séc. XX, selecção e prefácio Gastão Cruz, Assírio & Alvim, 443]
John Lennon, imagine
Imagine there's no Heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
Um bom dia do senhor :))) E, já agora, descubram onde está Portugal!
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague
A informação pormenorizada e as muitas fotografias dos locais a visitar, mostram-nos que o autor do blog Viagens Lacoste só pode ser um viajante feliz. E a explicação para o nome do blogé, no mínimo, ternurenta e delicada. Ide viajar até lá e desejai boas viagens aoHugo Martins.
Leio aqui que, chegado ao Real Madrid, Mourinho atingiu o topo do futebol. Pois eu não acho isso, antes pelo pelo contrário: o Real Madrid é que atingiu o topo dos treinadores. E, ou me engano muito, ou oReal Madrid vai adaptar-se mais a Mourinhodo que Mourinho ao Real Madrid, embora, para que a coisa funcione, ambos tenham de se adaptar. Mas, no finzinho de tudo, ou é como referi ou lá se vai o casório. Depois me dirão onde param as veleidades de equipa pop-star do Real Madrid, em que o futebol quase se tem transformado exclusivamente em meio.
Cenas do filme toda a gente diz que te amo (everyone says I love you) de Woody Allen (1996). Porque sim.
[Só consegui encontrar a cena no museu na versão italiana] [Lembram-se que ele tinha decorado a enciclopédia e recitou-lha como se de um grande entendido em arte se tratasse? E que ia morrendo a correr por aquelas ruas de Veneza, para se encontrar "casualmente" com ela?]
1) Hoje é dia de final da Taça dos Campeões Europeus, de futebol masculino, em que uma das equipas finalistas é treinada pelo nado em Portugal José Mourinho, de sua graça. Está tudo a torcer p'ra que ganhe a equipa ora treinada pelo JM. Assim, mais ou menos como estiveram a torcer quando ele, muito mais novo, chegou à final da mesma competição e a ganhou, com uma equipa que nem sequer é planetária - o fcp.
2) Onde é que está a aversão nacional a José Mourinho? Nunca dei objectivamente por ela. Só que não ter aversão, não implica concordar sempre com tudo. Deus só no céu e para quem acredita.
3) Já as declarações que Mourinho fez em relação à selecção nacional de futebol são, no mínimo, questionáveis. Numa leitura benévola posso entender que Mourinho quis colocar pressão (da "boa") na selecção. Mas isso é uma leitura de quem acorda bem disposto. Mourinho sabe o peso das suas palavras. Por isso é que ele as cuida tanto. O senão está em que só trata do discurso em função dos seus interesses próprios. E, numa leitura menos bem disposta do que ele disse, parece-me que poderia ter estado calado... Nenhuma solidariedade, é o que é.
4) Ainda bem que jogadores como Deco e Ricardo Carvalho comentaram o dito serenamente, na medida certa. Sem desdém nem subserviência. Autonomia bonita de se ver.
Pelamordedeus, o quadro do Henri Rousseau vale uma clicadela em cima para o ver em tamanho maior! :))))
São flores para a Ariel que fez anos no passado dia 13 de Maio. O meu atraso não tem perdão e só pode ser comprendido no quadro da obnubilação que pairou no país naqueles dias. Querida Ariel: muitos parabéns, por causa daquela data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida e tudo e tudo e tudo.
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára...
[Adenda 1: alguma coisa esquisita se passa com os comentários. Lamento, mas não sei como evitar o seu desaparecimento. Só os leio porque também os recebo via e-mail.]
[Adenda 2: depois de uma noitada parece que os comentários resolveram aparecer.]
Apesar do sol generoso que se abriu, esta não é hoje a nossa primavera. Com cores que animam e formas que abraçam, sem ruído, proporcionada e simples. Não sendo a nossa, e se calhar por isso, não faz mal nenhum olhar e descansar nela, por um instante.
Não sei porquê esta cena recordou-me uma velha frase muito repetida, julgo que pelos Parodiantes de Lisboa, mais ou menos assim: Ok. chefe, contrariado mas vou. Só que aqui o chefe não é propriamente um senhor, mas a agenda pessoal de quem mistura alhos com bugalhos, para lançar cinzas sobre o pessoal, qual Eyjafjallajokull do Possolo, e apresenta causas de um rosário para explicar um terço de outras preces. Reeleição a quanto obrigas. Cada vez gosto menos deste actor político. Se é que se pode gostar menos de quem nunca se gostou. E é muito bem feito que, mesmo contariado, tenha tido de fazer o que fez.
Amélia dos olhos doces,
Quem é que te trouxe grávida de esperança?
Um gosto de flor na boca,
Na pele e na roupa, perfumes de França.
Cabelos cor-de-viúva,
Cabelos de chuva, sapatos de tiras,
E pois, quantas vezes,
Não queres e não amas
Os homens que dormem,
Os homens que dormem contigo na cama.
Amélia dos olhos doces,
Quem dera que fosses apenas mulher.
Amélia dos olhos doces,
Se ao menos tivesses direito a viver.
Cabelos cor-de-viúva,
Cabelos de chuva, sapatos de tiras,
E pois, quantas vezes,
Não queres e não amas
Os homens que dormem,
Os homens que dormem contigo na cama.
Amélia gaivota, amante, poeta,
Rosa de café.
Amélia gaiata, do bairro da lata,
Do Cais do Sodré.
Tens um nome de navio,
Teu corpo é um rio onde a sede corre.
Olhos doces, quem diria,
Que o amor nascia onde Amélia morre.
Cabelos cor-de-viúva,
Cabelos de chuva, sapatos de tiras,
E pois, quantas vezes,
Não queres e não amas
Os homens que dormem,
Os homens que dormem contigo na cama.
Amélia dos olhos doces...
Em boa verdade nunca gostei particularmente da voz do Carlos Mendes. Mas, uma vez, numa daquelas circunstâncias importantes, esta música apareceu do nada, no rádio do táxi, colocando a situação a oscilar entre o risível e o circunspecto. Sempre que a ouço sorrio com doçura e nostalgia de tempos em que crescer também era enfrentar contradições. E não, não é o meu nome.
Leio aqui que cantaram uns temas insultuosos para o Benfica... Quem canta esses disparates são alguns, muito menos dos que, seguramente, não cantam. Eu sou adepta do FCP, não canto e fico tão incomodada com esses berros alarves como quem não é adepto. Isto, como em tudo, há de tudo.
Modigliani, Amedeo reclining nude (le grande nu)
(c. 1919)
[Não é por nada, mas os quadros que aqui coloco, seja no sábado de manhã, seja na quinta-feira à tarde, valem 100 X + se os virem ampliados. Basta colocar o cursor em cima do dito cujo e clicar. Não se compara olhar os quadros assim pequeninitos e de um tamanho maior. Façam como entenderem, mas já que aqui chegam ...]
.
Alguém diga a quem escreve as "sínteses" das notícias que passam no rodapé da sic que a cor predominante nos paramentos usados na missa presidida pelo Papa Bento XVI, a decorrer na Praça dos Aliados, no Porto, não é encarnada. Aqui no Porto, como no país inteiro, com excepção de Lisboa e arredores, usa-se vermelho, razão pela qual a cor predominante nos paramentos é vermelha.
[E não, isto não é bairrismo no mau sentido. Nesta, como em coisas mais importantes, assumir um uso particular como geral, é que não está certo.]
Não é para o Francisco Clamote, do blog Terra dos Espantos, [e não só] se admirar muito com estas aves. Contudo, espero que goste, tanto quanto eu gostei de as colocar aqui, lembrando as fotografias muito bonitas, de aves também bonitas, que nos costuma mostrar. São as mais verdinhas que consegui. Juro!
Album : Why Say Goodbye (Paroles : Pierre Cour / Musique : André Popp, 1967)
Michèle Torr (France) Vicky Leandros
Doux, doux, l'amour est doux Douce est ma vie, ma vie dans tes bras Doux, doux, l'amour est doux Douce est ma vie, ma vie près de toi
Bleu, bleu, l'amour est bleu
Berce mon cœur, mon cœur amoureux
Bleu, bleu, l'amour est bleu
Bleu comme le ciel qui joue dans tes yeux
Comme l'eau, comme l'eau qui court Moi, mon cœur court après ton amour
Gris, gris, l'amour est gris Pleure mon cœur lorsque tu t’en vas Gris, gris, le ciel est gris Tombe la pluie quand tu n'es plus là
Le vent, le vent gémit Pleure le vent lorsque tu t'en vas Le vent, le vent maudit Pleure mon cœur quand tu n'es plus là
Comme l’eau, comme l’eau qui court Moi, mon cœur, court après ton amour
Bleu, bleu, l'amour est bleu
Le ciel est bleu lorsque tu reviens
Bleu, bleu, l'amour est bleu
L'amour est bleu quand tu prends ma main Fou, fou, l'amour est fou Fou comme toi et fou comme moi
Bleu, bleu, l'amour est bleu
L'amour est bleu quand je suis à toi L'amour est bleu quand je suis à toi
[Apesar de não ouvir isto há muito tempo também não rejubilei assim tanto de alegria ao ouvir! Mas, porém, não obstante, contudo, todavia, além da piada do reencontro, tocou-me muito ouvir tão claramente que, entre o doce e o cinzento,o amor é azul. Enterneci-me a pensar que o amor é azulzinho, sei lá!] . :))))
[Sem qualquer lógica. Saíram umas atrás das outras. Nem sei se tem alguma repetida. Porque é que escrevi, com tanto espavento, tanta palavra a eito, terminada em ento? Eu explico: depois de me aparecerem mil uma visitas no sitemeter à procura de palavras terminadas em ento]
Podem continuar na caixa de comentários, que eu depois ... acrescento.
A delicadeza de (alguns) leitores, nem a comento:
António P. - portento, desapontamento, pavimento, parlamento [obrigada António P. por este suplemento] Wolkengedanken - talento [para uma senhora austríaca, a melhorar o seu português, não está nada mal. Muito talento, é o que é]. Azul neblina - Entorpecimento (a ler publicações assim...). [Não há problema porque, seguramente, você só lê publicações assado (sem ressentimento quanto ao seu atrevimento.)] Francisco Clamote - E porque não contentamento? [E porque não, concordo eu, sem espanto!] jrd - Deslumbramento [Claro que sim, um encanto de palavra!] Mónica - catavento, loteamento, aborrecimento, fornecimento,assentamento, lamento mas n sai mais nada [Nada a lamentar. Iam saindo cem mil!] E mais barramento, ensaibramento, polimento [Está a obra quase completa] João Menéres - Agora com a crise, porque não um AUMENTO? [Aqui plana uma sugestão bem a propósito] Francisco Clamote (2º aumento) - Mais um "acrescento" "atento", com "sacramento", "entendimento" e ... "acabamento". [acabamento, Francisco? Eu vejo é prolongamento, para contentamento de todos os que precisam de saber palavras terminadas em ento. Este é um momento sem arrependimento.]
Sou do Benfica
E isso me envaidece
Tenho a genica
Que a qualquer engrandece
Sou de um clube lutador
Que na luta com fervor
Nunca encontrou rival
Neste nosso Portugal.
Ser Benfiquista
É ter na alma a chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma a luz intensa
Do sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar São papoilas saltitantes.
Letra: Paulo Gomes Júnior
Isto hoje não vai lá com ramalhetes: é um campo imenso de papoilas saltitantes em festa, a quem dou os parabéns. Sem reservas. From the bottom of my blue heart (só sangue azul, hummm!) na certeza de que o futebol precisa, para ser, de todas as cores. Mais parabéns, suas papoilas consoladinhas!
Palmas também para o Sporting de Braga, pelo seu desempenho durante toda a época. Não pode haver dois primeiros, mas pode haver vários vencedores. O desporto tem estes sortilégios. Parabéns ao S. Braga.
Futebol se joga no estádio?
Futebol se joga na praia,
Futebol se joga na rua,
Futebol se joga na alma.
A bola é a mesma: forma sacra
Para craque e pernas-de-pau
Mesmo a volúpia de chutar
Na delirante copa-mundo
Ou no árido espaço do morro.
São voos de estátuas súbitas,
Desenhos feéricos, bailados
De pés e troncos entrançados.
Instantes lúdicos: flutua
O jogador, gravado no ar
_ afinal o corpo triunfante
da triste lei da gravidade.
Carlos Drummond de Andrade
Chico Buarque, o futebol, hino do Politeama [Se não ouvirem nem virem não sabem o que perdem...]
E um bom dia do senhor para todos. :)))
[okay: eu bem sei que o futebol moderno começou ali nos domínios de sua majestade isabel ii ...]
Para quem passa olhar e, muito especialmente, para a Mónica do blog cem mil planos, onde podem ver fotografias muito interessantes. Porque me parece que a Mónica vai gostar destas cores cuidadas, com uma luz muito especial, em formas leves que parecem flutuar ... :)))
Estão a ver muitos uns no quadro do Schwarzenberg? É isso mesmo. Quem diz uns, diz primeiros. Eis aqui, marcado na tela vermelha, visível a olho nu, tão real, quase palpável, o desejo, a aspiração, o apetite, a ambição, a vontade, quiçá a veleidade e, seguramente, o sonho. Domingo, no singular dia para a nação planetária, quase a sair de órbita, está a possibilidade, a certeza inabalável de não mais serem uns, mas primeiros.
[Quando estiver a destinar o futuro próximo aqui no rectângulo, a divina providência que tenha muito cuidadinho com as gralhas e as imprecisões. Entre, domingo serão os primeiros e Domingos será o primeiro, vai uma diferença do tamanho da fossa de Mindanau. Mandar entregar a taça na cidade dos Arcebispos julgando que, assim, vai direitinha a Jesus, é confusão do mesmo calibre. Com serviços competentes a probabilidade de acontecerem estes deslizes é pequena, mas, não vá o diabo tecê-las...]
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
Ora o que uma equipa da segunda cidade do país, desterrada na região norte, havia de fazer a uma equipa planetária...
Para os inconsoláveis uma palavra de aconchego: por morrer uma andorinha não acaba a primavera, para a semana há mais, Roma e Pavia não se fizeram num dia, guardado está o bocado para quem o há-de comer, o que tem de ser tem muita força, a esperança é a última a morrer ... :)))))
[Só espero que as papoilas que arranjei com antecedência, não fossem esgotar, num se me sequem entretanto. Para já não falar na possibilidade de as ter arranjado debalde ...:)))]
Koons, J. red balloon dog
(1995) & blue balloon dog
(2002)
[esculturas]
Vamos por partes:
Gostava que o FCP ganhasse o jogode hoje. Sei que, nas actuais circunstâncias, isso não é fácil. O mais certo, portanto, é que o FCP não ganhe.
A ser assim, o SLB celebra hoje a vitória na primeira Liga desta época de 2009-2010, no estádio do Dragão e na cidade do Porto. Só espero que todos, mas mesmo todos, saibam participar nessa circunstância. Que quemganhe, saiba ganhar, quequemperca, saibaperder.
Não pode haver a mínima complacência com os prevaricadores. Condescendência e tolerância zero. Era o que mais faltava aparecerem umas dezenas de desamparados para estragarem uma celebração. É tempo de vir ao de cima mais do que aquilo que fazem os tontos.
Se da janela do futebol se espreita o mundo todo, também a este propósito faz sentido apelar à humanidade que nos cabe construir nas todas as nossas acções.
Em caso de sucesso já hoje, sem cinismo algum aconselho às papoilassaltitantes moderação nas comemorações. Depois de muito jejum não convém abusar na primeira refeição decente! :)))
Viva o desporto fonte de celebração. Viva o futebol motivo de festa rija.