d. kellermann,
silence 1O silêncio
Dai-me outro verão nem que seja
de rastos, um verão
onde sinta o rastejar
do silêncio,
a secura do silêncio,
a lâmina acerada do silêncio.
Dai-me outro verão nem que fique
à mercê da sede.
Para mais uma canção.
Eugénio de Andrade, Rente ao Dizer, 25
7 comentários:
Belo!
E necessário!
Faz falta o Verão...
Também me faz falta o Verão.
[BEIJO]
silêncio prenhe e fecundo...
belo.
E não é que um Verão antecipado e inusitado apareceu, para te fazer a vontade?
Fizeste umpacto com o S. Pedro, nem que seja por três dias?
[BEIJO]
Um ar de
Ou seja: pelo menos no tocante à meteorológica imagem a prece teve eco... ainda bem que foi o S. Pedro a escutar...olha se era o Santo António que a ouvia? Ainda me metia em complicações rsrsrs
vieira calado: perante o caso permite-me que lhe chame vieira shiuuuuuuuuu? Obg :))
Herético
gostei sobretudo do prenhe
:))
Eugénio de Andrade, gosto, e bastante. A minha saída do País fez com que o elo de ligação, tendo presente a época, chegasse a um elevado grau de desvinculação com a cultura da que me nutri até então. Com o tempo fui entrando de novo, mas o processo foi lento, e, ademais, outras coisas tinham usurpado a minha atenção.
Encontrei no teu blog umas quantas coisas que me enriquecem.
Obrigado pela visita...
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