Assinalemos, em primeiro lugar, um certo relaxamento geral das regras do raciocínio. Os raciocínios de que nos rimos são aqueles que sabemos que são falsos, mas que poderíamos ter como verdadeiros se os tivéssemos sonhando. Imitam o raciocínio verdadeiro na medida do preciso para enganar um espírito que adormece. É lógica ainda, se quisermos, mas uma lógica arbitrária que, pelo menos, nos faz repousar do trabalho intelectual."
Bergson, O Riso - Ensaio sobre o significado do cómico, Guimarães Ed., 129
By the way
O Alberto João não é mesmo palhaço nem um "dito de espírito" (assim tipo raciocínio abreviado) porque de sonho não tem nada e tem muito de pesadelo...
agora proibe os jornalistas de fazerem a cobertura do Congresso do seu PiesseDêMadaira, em nome do sossego...
o homem não se "telora"
bem feita oh Gama...
ora bolas com dois erres e umas consoantes trocadas...
imagem: Rembrandt autoretrato (a rir)
3 comentários:
Ih, minha mãe é Professora de Literatura e sempre lê esse tal de Bergson, até pq no livro de cabeceira dela está O Mestre, de Ana Haterly sempre se fala da questão do riso.
A lógica não tem lógica, lógica é pra matemática, na equação da vida dois mais dois pode resultar em 3,5 ou 4 ou quem sabe em 5.
Bom fim de semana!
bjuxxx.
(L)
biazinha
bom fim de semana aí no Rio, cidade linda de morrer...
(sim o livro de Ana Haterly, o Mestre, de 1963...mas a minha "piada" era uma lamento por causa de um político ...)
bjs
Uma das minha curiosidades é saber por que será que os madeirenses gostam dele?
Bom resto de Verão
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