Puxei, assim, pela minha moleirinha e pela aura do poema A Moleirinha que me levou a escolhe-lo...
Música... claro e muita! também me recordo da música, mas não creio que seja da que usa o dó, ré, mi, claves que situam as notas, sejam breves, envergonhadamente semi, ou mesmo encolhidas em mínimas e semínimas. Do que me recordo (também) é da música única do poema, de cada verso e das palavras e que me fazia dançar quase literalmente. As pernitas podiam não mexer, mas a imaginação, os cabelos e as mãos (mais a jeito) mexiam em movimentos arredondados...
Lembro-me muito bem de "ir ler" este poema ao livro, por iniciativa própria (baldando-me à lição do dia) e de o fruir mesmo (naquele tempo lá sabia eu o que era fruir...gostava e pronto!)...
Não quero exagerar, puxar por identificações a martelo ou especular demasiado, mas estou tentada, "estou em crer", admito que este poema, tão bem escrito, tão do meu mundo daquele tempo e tão simples, foi fundador do meu actual gosto, consumo e produção (presunção e água benta cada um toma a que quer...) de poesia...
(ai este compasso ternário dominante... eheheh)
imagem: Picasso, Horse
Música... claro e muita! também me recordo da música, mas não creio que seja da que usa o dó, ré, mi, claves que situam as notas, sejam breves, envergonhadamente semi, ou mesmo encolhidas em mínimas e semínimas. Do que me recordo (também) é da música única do poema, de cada verso e das palavras e que me fazia dançar quase literalmente. As pernitas podiam não mexer, mas a imaginação, os cabelos e as mãos (mais a jeito) mexiam em movimentos arredondados...
Lembro-me muito bem de "ir ler" este poema ao livro, por iniciativa própria (baldando-me à lição do dia) e de o fruir mesmo (naquele tempo lá sabia eu o que era fruir...gostava e pronto!)...
Não quero exagerar, puxar por identificações a martelo ou especular demasiado, mas estou tentada, "estou em crer", admito que este poema, tão bem escrito, tão do meu mundo daquele tempo e tão simples, foi fundador do meu actual gosto, consumo e produção (presunção e água benta cada um toma a que quer...) de poesia...
(ai este compasso ternário dominante... eheheh)
imagem: Picasso, Horse
4 comentários:
Que era isso, de ler? Que nada!...
A minha professora [e minha mãe] achava importante treinar a memória.
De vez em quando, lá nos mandava um poema para decorar e declamar na aula.
Confesso que nunca gostei... mas que remédio!... Lá terá tido os seus préstimos. Não deixaria de ser importante treinar a memória. Mas acho que o que ela queria treinar era a nossa capacidade de "declamar" no púlpito!... Outros tempos. Era como o cálculo mental!... Treinava-se, constantemente.
Provavelmente, fui eu que inventei a música para facilitar o "decoranço".
Mas gostava, paticularmente, deste poema. Apesar de ser longo, tinha ritmo...
E ainda tem.
[BEIJO]
um ar de ...
sim! claro, que era isso de ler? (perder tempo em vez de "estudar" )
por isso eu falei em ... baldar-me à lição do dia...
beijo musical
Que tempos.....
ganhei alguns "jogos florais" e um bom prémio de declamadora..
Um abraço:pandorabox
Claro afinal tu és especialista tinhas que o saber :D
Muitas recordações neste texto :D
Gostei.
Beijinhos
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