19 março, 2008

...dia do pai ...




Carta ao pai (Brief an den Vater) é uma das obra do escritor checo Franz Kafka. Li-a quando o meu filho era ainda pequeno, antes de entrar na adolescência...

referência a outra carta ao pai aqui

3 comentários:

uivomania disse...

Será coerente ainda - em nome do amor -, cirandar, entre a mentira hipócrita e a verdade crua? Será possível ainda pairar em busca de centro e de harmonia?
-Feliz dia do pai! Toma lá esta cartinha, e embrulha! Acabou-se-te o tempo de introspecção.
Na urgência de catarse, vamos todos dizer verdades nuas e julgar sumáriamente o todo, visto da nossa perspectiva.
Que ficará então, de pé? Quantos mais natais... casamentos... velórios... e tal?
Quantos de nós não poderiamos escrever e entregar cartas cruas no dia do pai ou da mãe? Porque não o fazemos?
Talvez, no intimo, acreditemos ainda no sentimento amoroso, na compaixão, na complacência e na metamorfose possível por acção do tempo.
O contrário, a implacabilidade, tão bem mostrada neste recente filme dos Coen, avança-nos com um futuro sem hipócrisia, terrívelmente perturbador. Aparentemente pior e sem espaço algum para renovações e metamorfoses.

mdsol disse...

uivomania: citando o outro: nem sempre a verdade é revolucionária....

uivomania disse...

Revolucionar, enquanto desejo incontido de mudança, não dando ao tempo oportunidade de operar, pode até por exemplo dar, arroz queimado.