15 março, 2008

...homenagem às minhas amigas...com quem vou jantar...e conversar até às quinhentas...

1964



41 ANOS DEPOIS

2005




(mantive a versão de 1964, apesar de estar em piores condições sonoras, em vez de uma de 1969, por me parecer que mostra mais o espírito da coisa...)
(entre as versões existe uma diferença de 41 anos,... nós estivemos 37 anos sem nos revermos)
(a comunicação mantem-se e, possivelmente, melhorou...)

7 comentários:

Manuel Veiga disse...

a comunicação melhorou? tudo melhora com o tempo...

Unknown disse...

Ele há coisas!...

Não é que a minha mãe [a minha mãe é uma mãe muito on-line...] me mandou uma das versões, neste formato, a título de "lembras-te"?

O que é espantoso, é que eu e a minha irmã cantávamos a canção, com o mesmo penteado, que passou a ter o nome da cantora, sem perceber o sentido da letra: "não tenho idade... para te amar... para sair contigo...".

E uma das razões pelas quais recusei, alguns anitos mais tarde, a grande paixão da minha vida [que hoje é um homem calvo e gorducho, que ainda me deixa enternecida, por tanta paixão não consumada, sequer, num beijo], foi esse argumento que repeti em todos os momentos de desejo - não tenho idade...

Nenhum de nós esperou.
Claro que não houve [mais] nenhuma grande paixão na minha vida.

Pergunto-me por que razão tinha que ser tão cerebral com 13, 14 e 15 anos... E como aguentei "un amore romantico", estoicamente, com o objecto amado na minha turma, todos os dias...

Talvez não quisesse, simplesmente, a paixão. Mas que foi dureza foi.
Terei amado, depois...
Mas... paixão, nunca mais [se calhar, deixei passar a idade...].

Estranha coincidência!...

[BEIJO]

Eu disse...

Gostei :D
Versão antiga mas bonita .

Bjinhos

Unknown disse...

No meio desta coincidência, esqueci-me de perguntar...

Como correu o encontro?
Valeu a pena?

[BEIJO]

mdsol disse...

um ar de
Valeu sim. É uma história muito bonita e diferente. Ainda não me senti com "capacidade" para a tentar escrever. (sinopse): Há dois anos atrás, a seguir ao Natal, naqueles e-meiles (descuidados) quem trazem cinquenta mil endereços, vejo um nome entre tantos que me atrai a atenção. Nome tão diferente só podia ser de uma colega antiga, de tempos que duraram até aos meus 15 anos (como os da NINI). Atrevo-me a um primeiro e-mail cuidadoso, a ver se era... e era. Na sequência disso encontramo-nos 2 ou 3 meses mais tarde 5 "raparigas" desse tempo...Tinhamm passado 37 anos...(Podiamos não ter nada a dizer ao fim de 5 minutos). O encontro começou ao almoço num restaurante com bom peixe em Matosinhos e... eu nessa noite cheguei a casa por volta das 3 da manhã. Por volta das 7 horas liguei aos meus meninos (a bem dizer deviam estar curiossos tb..sempre são 37 anos...)a dizer: amanhem-se com o jantar que isto aqui ainda está em Oremos.
Foi muito bom.
O pormenor mais pitoresco que guardo: uma das "meninas" tinha vindo de Lisboa. Tinha sido, aliás, o motivo próximo para, de uma vez por todas, nos encontrarmos já que as outras moram todas pelo Porto e vizinhanças (coincidências...). Veio com o marido militar de elevada patente para reunião importante...Ao fim do dia era suposto voltarem a Lisboa...Só me recordo dela ao tlm a dizer ao marido: olha, vai indo que eu lá hei-de ir ter (a Lisboa, claro). E foi, no dia seguinte, depois de ter dormido meia dúzia de horas em casa de uma das "encontradas".
A partir daí encontramo-nos já uma meia dúzia de vezes. Em algumas vezes o círculo alargou-se e também foi bom. Mas, as iniciais...(digamos assim) parecem escolhidas a dedo...Uma história muito bonita...e mesmo capaz de servir como "caso" para análises mais aprofundadas, que agora...não sou capaz de fazer.

Beijo

mdsol disse...

Marta bem vinda miúda
:))

Tinta Azul disse...

Tenho que as conhecer.
Fico muito contente por esse (re)encontro te fazer tão bem. :)