Pode não se gostar de Carlos Queiroz. Como pessoa, como treinador, não lhe reconhecer mérito nenhum passado, presente ou futuro. Por outro lado, quem lhe atribui valor pode considerar que o vernáculo que utilizou é intempestivo, lamentável, escusado, reprovável, tudo... Mas, pergunto, isso invalida que a utilização deste pretexto para outras "andanças" e o modo como foi feita, não seja absolutamente reprovável? O modo como tudo decorreu mostra um aproveitamento que se torna numa sacanice sem nome e num desprezo absoluto pelo essencial. É que, convenhamos, o CQ não é o problema do combate ao doping em Portugal. Não é seguramente, como é óbvio.
Li o acordão da ADoP. Pelos títulos dos jornais "ADoP arrasa conselho de disciplina" imaginei coisas mesmo de arrasar. Fora o vernáculo que me custa ler, não vejo nada assim tão grave do ponto de vista do impedimento concreto da realização do controlo anti-doping que é o que objectivamente está em causa. Mais, acho ridículo que se hipervalorize a cena do médico que diz não ter avaliado um parâmetro constante do protocolo, por causa das palavras que não lhe saíam da cabeça.
Quem hipervalorizou o lamentável episódio do vernáculo está-se nas tintas para a selecção, está-se nas tintas para o desporto e, em última análise, está-se nas tintas para o país. E o pior é que o "sacrifício" do CQ, enquadrado neste caminho de vaidades pessoais, protagonismos políticos e desprezo pelo essencial, além de o tentar destruir pessoal e profissionalmente, nem sequer vai conduzir às verdadeiras mudanças, importantes e necessárias, seja na Federação, seja nas relações política e desporto.
[E estou curiosa e atenta quanto ao percurso digamos, ascencional, na prestação de serviços à nação, dos que agora estiveram ocupados a "fazer o leito" ao CQ, nomeadamente a quem calejou as mãos a dar-lhe a estocada final.]
Li o acordão da ADoP. Pelos títulos dos jornais "ADoP arrasa conselho de disciplina" imaginei coisas mesmo de arrasar. Fora o vernáculo que me custa ler, não vejo nada assim tão grave do ponto de vista do impedimento concreto da realização do controlo anti-doping que é o que objectivamente está em causa. Mais, acho ridículo que se hipervalorize a cena do médico que diz não ter avaliado um parâmetro constante do protocolo, por causa das palavras que não lhe saíam da cabeça.
Quem hipervalorizou o lamentável episódio do vernáculo está-se nas tintas para a selecção, está-se nas tintas para o desporto e, em última análise, está-se nas tintas para o país. E o pior é que o "sacrifício" do CQ, enquadrado neste caminho de vaidades pessoais, protagonismos políticos e desprezo pelo essencial, além de o tentar destruir pessoal e profissionalmente, nem sequer vai conduzir às verdadeiras mudanças, importantes e necessárias, seja na Federação, seja nas relações política e desporto.
[E estou curiosa e atenta quanto ao percurso digamos, ascencional, na prestação de serviços à nação, dos que agora estiveram ocupados a "fazer o leito" ao CQ, nomeadamente a quem calejou as mãos a dar-lhe a estocada final.]
8 comentários:
Nem mais!
As "verdadeiras e essenciais mudanças" nunca se dão porque ninguém está interessado em mudar nada!
E assim sucessivamente...
;)
Muito bem.
Abaixo o corporativismo
florescente depois
do Estado "Velho"!
Muito bem.
Abaixo o corporativismo
florescente depois do Estado "Velho"!
estou acabar de ver uma miséria de jogo entre Portugal e Chipre, se aquilo é piloto automática então estamos bem arranjados.
Algo está mal. Acredito que o problema é mais alto que Queiroz, toda a estrutura da Federação precisa de ser remodelada.
pior disto é q n se destingue a verdade da comadre
contra a tua defesa da causa CQ, só para equilibrar a balança :D
e nem uma palavra sobre a casa pia, q tb é outra batalha à portuguesa. da forma q isto está será q isto é a forma de ser portuguesa será verdade a história q nos contam vasco da gama seria socialista?
Móniquinha: tu, além de outras qualidades, és muito esperta quando percebes nestas coisas a importância dos "servicinhos" dos "compadres".
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