29 julho, 2010
reflexão
Munch, Edvard
puberdade
(1895)
Jogar de cor com a cor, corresponder
Com traço firme, pincelada rigorosa,
Sair do limbo do deve e do haver,
Saber dizer sem falar de verso ou prosa.
Banhar de luz, ser sol de qualquer ideia
Cortar com sombra o que for mais que real
Proporcionar o mundo novo que medeia
Entre sentir, querer bem ou querer mal.
Rasgar de raiva a vermelho o coração
Ou amainar os elementos com um véu
De verde manso bege doce azul do céu.
És tu pintor que me dás a tua mão
P´ra eu ver contigo. Essa arte é só tua
Que me faz, sem querer, ver-me tão nua.
(a propósito do "um" quadro de Munch, so long ago...)
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10 comentários:
São os meus pobres olhos
Se estivéssemos próximo
Pedir-lhe-ia para o dizer.
Se calhar, repetir para que o voltasse a fazer
Assim...
Limitei-me a lê-lo eu, mais do que uma vez, olhando o quadro!
Olá Mdsol;
Que maravilha de nos mostrares esta pintura de Edward Munch que aprecio especialmente e do qual conheço algumas obras. É verdade que "Le Cri" (O Grito) é o mais conhecido mas outras obras são fascinantes.
Ao romper com o tradicional estilo, este pintor norueguês ficou para a história como o "Pintor do amor, da morte e da dor"...
bjs, Mdsol.
Osvaldo
Lindo !!!
:))
Curiosamente, faz amanhã um mês que estive a dois passos desta obra maior, mas perturbante, no Munch Museet.
Só me faltou o poema para melhor reflectir.
Ele há cada coincidência.
Abraço
Parece mesmo estar à espera doGRITO !
Um beijo, Mde SOL.
Mdsol;
Gosto muito da obra do Munch. Os seus quadros são fortes e capazes de fazer nascer em nós as mais variadas emoções.
Excelente prosa.
:))
:))
Adorei a pintura. Desconhecia-a. É linda! E as palavras, claro, uma legenda perfeita :)
essa imagem da sentido a velha maxima "uma iamgem vale por mil palavras"
Beijos
Paula
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