Avery, M.
sheep
(1952)
Sem estábulo disponível, os problemas do branco no branco para realizar o seu presépio já eram tantos que resolveu avançar para um campo tradicionalmente colaborante e não muito exigente, a ver se a "coisa" ainda teria pernas para andar. Mas, encontrou a ovelha, normalmente alegre, completamente amuada. Pois que está farta de andar sempre em rebanho, a fazer o que mandam os que se chegam à frente, apesar de ser branca tem uma costela de ovelha negra e não está para alinhar em cenas que, no fim de contas, quase se ficam pela pose para a fotografia tradicional.
_Chega de carneiradas! disse convicta! _ Não que eu seja ronhosa, que não sou, mas já tenho idade suficiente para não alinhar com gado sem pedigree! _E como eu há muitas mais! O que custa é sair do redil mas, assumida a saída, eu bem sei do que sou capaz. Ainda há ovelhas que sabem o que é a liberdade! Finalizou num tom entre o apocalíptico e o profético.
O tom, assaz desafiador, surpreendeu o branco no branco habituado que estava a ouvir os seus balidos, desalinhados é certo, mas sem consequências assim tão definitivas.
Por ora, o branco no branco não vê modos de remover esta ovelha do lugar em que se fixou, nem vislumbra palavras bonitas que a demovam da sua decisão actual e tão auto-determinada.
Ora, sem ovelhinhas, como pode haver presépio?
_Chega de carneiradas! disse convicta! _ Não que eu seja ronhosa, que não sou, mas já tenho idade suficiente para não alinhar com gado sem pedigree! _E como eu há muitas mais! O que custa é sair do redil mas, assumida a saída, eu bem sei do que sou capaz. Ainda há ovelhas que sabem o que é a liberdade! Finalizou num tom entre o apocalíptico e o profético.
O tom, assaz desafiador, surpreendeu o branco no branco habituado que estava a ouvir os seus balidos, desalinhados é certo, mas sem consequências assim tão definitivas.
Por ora, o branco no branco não vê modos de remover esta ovelha do lugar em que se fixou, nem vislumbra palavras bonitas que a demovam da sua decisão actual e tão auto-determinada.
Ora, sem ovelhinhas, como pode haver presépio?
13 comentários:
Fabuloso! Mesmo. Esás melhor, não estás? Um beijo e continuação de melhoras
Pois, obrigada!...
Pelo contrário, levantei-me muito tarde. Cansaços!
Vou ver se consigo fazer render o sábado, embora a vontade não seja nenhuma...
[Beijo de sábado]
Fina ironia ! É mesmo do que estamos a precisar nesta época de generalizado embrutecimento natalício.
:)))) José-Carlos
MAria do Sol!
Natal feliz...tudo de bom no próximo Ano Novo...
abraço.
Véu de maya.
Mas o branco no branco já tem presépio...tem tantas ovelhinhas e figurinhas de ...sim...andam por aqui espalhadas...Malevitch, Chagall magrite...Miguel Angelo... e tantos outros
O Natal não pede licença, chega e entra…
Feliz Natal! Beijos! António
Muito bom o post.Muito bom.
Amiga, minha linda menina do Porto
venho te desejar um Natal, muito melhor do queo que eu desejo pra mim. Beijos pra vc.
E num 2009 feliz, que voce continue sempre por aí....
Maurizio
Eu faço de ovelha obama.
eu sei que não está dentro do assunto, mas
vim ver se encontrava
o anónimo
que dizia muitas coisas bonitas e alteradas
(( e entre elas disse
que ía escrever a ~pi,
(sabes onde está?
de facto. um presépio de burrinhos não tem graça nenhuma...
que a tua ovelhinha não volte ao redil. são os meus votos...
:)) Desejo-te uma boa epoca de ovelhinha preta, ou cinzenta, para comecar a revolucao :))
Mdsol,
sorry a ausência, hoje ponho "a escrita" em dia! reparo que ... doente... melhoras te desejo!
quanto às figurinhas do presépio... eu até gosto, mas, o que importa mesmo mesmo, são ... os afectos!
votos de FELIZ NATAL e os demais dias também :)
um abraço afectuoso e um sorriso amigo :)
mariam
Só de burrinhos e vaquinhas não pode mesmo ser.
E se a ovelhinha precisa de andar tresmalhada, ela lá sabe porquê. E nós, se calhar, também.
[ e como é linda essa ovelhinha, nada ronhosa, muito menos ranhosa]
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