Stephens, F.
looking back
A vaca que aqui olha para trás, num último gesto de certificação de que a sua posição é claramente entendida, também resolveu partir e não comparecer ao presépio. Farta que a confundam com a crise, mostra-se desalentada.
_Até uma vaca se cansa! Por um lado só programas de vida saudável, só luta contra a obesidade. Enchem-nos os chiffres com a conversa de que devemos ficar com as medidas ditadas pelo padrão europeu, quando sabem muito bem que com o morfotipo estrutural português é muito difícil chegar a tais medidas. Para agravar a coisa, há sempre uns bezerros que, desde que possam, abocanham o pasto fácil e com rendimento farto, em parques quase privativos.
A sua argumentação prossegue...
_O tempo é de vacas magras, que é, mas lá porque se vê o contraste manifesto entre uns quantos exemplares gordos e anafados, que são mais chegadas a bezerros atrevidos, desata tudo a malhar na vaca da crise como se fosse a crise da vaca? Isto põe uma vaca comum muito confusa e, sobretudo, é muito injusto porque, na maior parte das vezes, quem provoca as crises são os bois que resolvem junguir-se e fazer uma espécie de luta de bois ao contrário: entendem-se todos para parecer que têm uma vaca dos diabos! E mais, para ajudar à missa ou às sessões, vá lá uma simples vaca saber, são incentivados pelo sistema de distracção que, apoiado nas novas tecnologias, torna difícil ver quais e quando andam esses bois a pastar indevidamente. Nós a emagrecer, esses bois a engordar e nós é que pagamos?
_ Falta de supervisão é o que alguns dizem, sussurrou o branco no branco.
_ Bois! São uns bois, diz a vaca descontente e ressentida. E continua...
_ É preciso chamar os bois pelo nome e se são eles que pastam e enfardam, que vão 15 dias ou 3 semanas seguidas para aquela prisão do presépio, fazer de figurões a bafejar quentinho.
E, assim, também sem vaca, mais difícil se torna para o branco no branco fazer o presépio!
_Até uma vaca se cansa! Por um lado só programas de vida saudável, só luta contra a obesidade. Enchem-nos os chiffres com a conversa de que devemos ficar com as medidas ditadas pelo padrão europeu, quando sabem muito bem que com o morfotipo estrutural português é muito difícil chegar a tais medidas. Para agravar a coisa, há sempre uns bezerros que, desde que possam, abocanham o pasto fácil e com rendimento farto, em parques quase privativos.
A sua argumentação prossegue...
_O tempo é de vacas magras, que é, mas lá porque se vê o contraste manifesto entre uns quantos exemplares gordos e anafados, que são mais chegadas a bezerros atrevidos, desata tudo a malhar na vaca da crise como se fosse a crise da vaca? Isto põe uma vaca comum muito confusa e, sobretudo, é muito injusto porque, na maior parte das vezes, quem provoca as crises são os bois que resolvem junguir-se e fazer uma espécie de luta de bois ao contrário: entendem-se todos para parecer que têm uma vaca dos diabos! E mais, para ajudar à missa ou às sessões, vá lá uma simples vaca saber, são incentivados pelo sistema de distracção que, apoiado nas novas tecnologias, torna difícil ver quais e quando andam esses bois a pastar indevidamente. Nós a emagrecer, esses bois a engordar e nós é que pagamos?
_ Falta de supervisão é o que alguns dizem, sussurrou o branco no branco.
_ Bois! São uns bois, diz a vaca descontente e ressentida. E continua...
_ É preciso chamar os bois pelo nome e se são eles que pastam e enfardam, que vão 15 dias ou 3 semanas seguidas para aquela prisão do presépio, fazer de figurões a bafejar quentinho.
E, assim, também sem vaca, mais difícil se torna para o branco no branco fazer o presépio!
5 comentários:
A história está deliciosa e a explicação aceita-se...
Aguardo ansioosamente a continuação
da estória...
Para onde irão os outros elementos do não pres´pio????
bom domingo!
um doce presepio para ti :)
noticias boas?
uma voluntaria penitencia
BEIJO
Adoro a historia do presépio inexistente ! A ver, a ver se aparecem tambem as motivacoes de Maria, José e Jesus para nao irem :)))
Ora ainda bem que é inexistente ! Por mim, quanto mais inexistente melhor.
Oxalá passe depressa esta horrorosa época das "Festas" !
Sem :)) que não dá p'ra isso...
José-Carlos
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