27 agosto, 2008

small isn' t smallness




Sullivan, K.
small territories
(s/data)


(clicar na imagem para ver melhor)




"Olhar as coisas sem as nomear. Não as saber de cor. Vê-las todos os dias na plenitude do seu mistério, ao mesmo tempo maravilhosas e absurdas."
Miguel Torga, diário XV, (24 de Junho de 1988).

By the way
Esta frase sintetisa tão bem o modo como sinto. Não vou muito com "descrições."... de pessoas, de férias, de tarefas, de conhecimento, de... Sem diminuir a importância das capacidades mnésicas (é impossível diminuir a importância da memória) o verdadeiro desafio, para mim, é o contido na frase do Miguel Torga. O resto chega a desinteressar-me e seguramente não me desafia... manias, digo eu...mas caaaaaaaaaaaaaaaaaaaansa!



John Coltrane, my favorite things

9 comentários:

Anónimo disse...

Olhar tudo com o coração e sem nomear nada!
Adorei seu blog!
Até
http://sex-appeal.zip.net
http://cara-nova.zip.net

WOLKENGEDANKEN disse...

Faz-me pensar na "percepcao pre-conceitual". E um principio da meditacao: ver as coisas e as pessoas sem dar nomes,por etiquetas, classificar, explicar. simplesmente deixar ser ....

Anastácio Soberbo disse...

Olá, gosto do Blogue.
É bonito e bem feito.
Um abraço de;
Soberbo

Rui Caetano disse...

Muito bonito.

Juani disse...

espero que hayas descansado bastante, aunque veo que estas muy pendiente de la hora, sera porque vuelves a la rutina de vivir con el tiempo a cuestas?
saluditos

LetrasAlinhadas disse...

Realmente não o consigo fazer...mas acho que gostava. Seria talvez a unica forma da maior parte das actividades diárias não me saberem a rotina. De me apaixonar sempre por tudo e pelo mesmo, sem necessidade de variar...interessante. Obrigado pela visita!

luis lourenço disse...

Se os nomes são um apelo genuino ao mistério que existe nas coisas fica sempre o inominável que nos provoca o espanto...profundo o dizer de Miguel Torga e uma boa escolha, Maria do SOL.

boa noite

Dois Rios disse...

Olhar sem nomear seria como um renovar-se sempre no mesmo.
---
O Rio de Janeiro lhe espera, minha querida Maria do Sol (lindo nome!). Pena que não seja por agora. Mas ele sabe ter paciência quando vale a pena. E eu também, rss...

Beijos do lado de cá,

Inês

Anónimo disse...

sEM AS NOMEAR ! É o mais importante (mesmo que depois se tenha que o fazer, para poder comunicar...).
Quanto ao Coltrane (e para usar o próprio título...), é um dos meus favoritos preferidos (passe o pleonasmo...)

:)) José-Carlos