Kahn, W.
over exposure to one color
(2006)
Fui ali à capital da "pérola" e voltei logo. Hoje, pela hora de almoço, estava eu placidamente sentada numa esplanada virada para o mar, com um mastodonte com nome de paquete em frente, mas, ainda assim, com muito mar e bastante sol para curtir, quando dei comigo a cogitar! Sim, na "pérola" eu não penso, cogito! Tinha o mar calmo à minha frente, estava um sol bonito e, imediatamente antes, tinha olhado para a encosta. Tinha percorrido aquele anfiteatro com olhos de sorver e tinha acabado de descobrir entre dois cumes e por entre a névoa, um terceiro cume, lá mais atrás, cheio de neve.
Pensei: se fosse turista punha-me de manga curta... (como a senhora que estava sentada na mesa ao lado, em calções, com as pernas alvas esticadas e os pés descalços apoiados numa cadeira, t-shirt de alcinhas para que não ficassem dúvidas sobre a sua alvura generalizada). Mas, como não era turista, deixei-me ficar com o casaquinho de malha cinzento clarinho vestido.
Às 14.40h voltei a pé para o local onde me iam buscar para me levarem ao aeroporto. Cruzei-me com gente de t-shirt, calções e chinelos, com gente de casaco comprido e botas, com gente em mangas de camisa...
Com o sol a dar-me na cara, a afastar-me do ar do mar e perdida completamente a vista da serra coberta de neve, cogitei com os botões do casaquinho de malha cinzento clarinho: decididamente o ar por aqui é mesmo muito plural! Será por isso que não há pluralidade para se gastar em mais lado nenhum?
Max, bate o pé
[embora tenha levado o "portátel" as condições da rede eram tão irritantes que mal usei a net... amanhã recomeço a matar saudades dos vossos cantinhos] :)))
Pensei: se fosse turista punha-me de manga curta... (como a senhora que estava sentada na mesa ao lado, em calções, com as pernas alvas esticadas e os pés descalços apoiados numa cadeira, t-shirt de alcinhas para que não ficassem dúvidas sobre a sua alvura generalizada). Mas, como não era turista, deixei-me ficar com o casaquinho de malha cinzento clarinho vestido.
Às 14.40h voltei a pé para o local onde me iam buscar para me levarem ao aeroporto. Cruzei-me com gente de t-shirt, calções e chinelos, com gente de casaco comprido e botas, com gente em mangas de camisa...
Com o sol a dar-me na cara, a afastar-me do ar do mar e perdida completamente a vista da serra coberta de neve, cogitei com os botões do casaquinho de malha cinzento clarinho: decididamente o ar por aqui é mesmo muito plural! Será por isso que não há pluralidade para se gastar em mais lado nenhum?
Max, bate o pé
[embora tenha levado o "portátel" as condições da rede eram tão irritantes que mal usei a net... amanhã recomeço a matar saudades dos vossos cantinhos] :)))
14 comentários:
O ar da Madeira e excelente.
Os "ares" que alguém é useiro e vezeiro a impingir é que muita gente está segura que não são flor que se cheire!
Bjs
Quero uma casinha assim para mim. :)))
Sou um apaixonado por essa ilha. Os dias que por ali andei, é certo que na companhia de nativos, que não me deixaram um só dia solto, fui imensamente feliz.
Um forte abraço para ti
He, he. Eu sou da fraccao dos chinelos e t-shirts e sempre fico muito sorprendida como é que as portuguesas andam com botas foradas e casacos a transpirar quando esta 25 graus e sol e com exactamente a mesma roupa quando esta a 0 graus e devem estar a temblar de frio. MISTERIO :))
bem chegada e de saude!
Há uns ons anos que não cheiro essa flor da Madeira!
mas hei-de voltar! dizem que está uma beleza
Abracinho
Ano passado esqueci o home, esqueci os furos no cinto e nos montes, e fui ver a "perdida". Fiquei encantada, é que fiquei mesmo. Espantada também. Porque deu um tempão de chuva que não havia há décadas (dizem) e eu pensei: alto, que foram avisados para me estragar o vôo. Porque quando um pobre comia galinha, um dos dois estava doente (isto também se dizia ainda não aviários havia)
(mas a gente havia era de ter conquistado aquilo mais a outra ao lado e ter-se tornado independentemente, afinal parece que somos poucochinhos. Foi mal pensado, ai foi foi!)
Gostei da descrição (e também podias ter levado um casaquinho mais garrido...)
A noite vai longa e deu-me para o falatório.
Bjinho
bom dia :)
Caríssima,
anda muito viajada, em viagem!
Já tinha a ausência de a ler, ouvir e ver.
Seja bem aparceida e de (re)volta.
Zé Albergaria
NB-Foi uma sensação estranha.Vir aqui e não a encontrar...
Ahhhh, li outra vez e cogitei :)) sobre a pluralidade, hmmmm, curioso, geralmente nos jardins há muita, agora no Jardim a Madeira :)))
Nem sempre as "cogitações" nos conduzem a grandes descobertas...
.
Apesar de te sentir cansada, apetecia-me trocar o ar desse mar e desses cumes, pelas saulas de aula apinhadas de alunos sem vontade...
.
Nem me atrevo a "cogitar"! Deixo-me andar...
.
[Beijo...@]
mudar e olhar a mudar.
( não singular, mais plu-ral!
*
A propósito da Madeira, vê lá a
"pérola"
que descobri aqui:-)!!!!
Beijinho
É que só podia ser descoberta de Mena M... é de ver e chorar por mais!
Muito engraçado!
Antes de mais saudadinhas para todos!
Meninha
Eu conhecia esa lista mas como sendo dos Açores... Uma soma de sotaque com influências da forte imigração para os Estados Unidos!
Mas, independentemente... tem muita piada sim e ainda bem que te lembraste de chamar a atenção...
:)))))
madeira do max :DDDD
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