22 março, 2010

activação geral (2)

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A contagem decrescente continua apesar da greve dos pilotos me estar a complicar as coisas. Entretanto, aqui fica outro motivo forte de ligação a Moçambique - Mia Couto. Digitalizei a capa e a contracapa destas Vozes Anoitecidas, edição de 1987, com tiragem de 2.500 exemplares, que um amigo meu, moçambicano, me deu há mais de 20 anos. Lembro-me bem do meu amigo quase se ter desculpado porque o autor era  um amigo dele, que ninguém conhecia. Hoje, nem preciso de dizer mais nada. Gosto muito do Mia Couto e até já o confessei aqui.

[Quando estive no Maputo a primeira vez, em 1998, um amigo apresentou-me o Mia Couto, de quem eu já eu gostava muito. Eu que não sou nada de intimidações, fiquei tão emocionada que não me saíu palavra que se visse. Acho que se tivesse forçado a conversa, [também para responder ao ar de espanto do meu amigo, que estava perplexo comigo ali literalmente "especada"], me tinha desfeito num pranto bem mais embaraçoso. Emoções avassaladoras é o que é! Felizmente, durante essa estadia, voltamos a estar juntos e pude "vingar-me" do  meu silêncio quase absoluto do primeiro encontro.  Ainda nesse ano trouxe exemplares de uma edição moçambicana de "A varanda do frangipani" devidamente autografados e com dedicatórias personalizadas para as minhas amigas mais das letras :))) ]

Cliquem nas imagens para verem melhor a edição cujas ilustrações são de Miguel César.

10 comentários:

Sensualidades disse...

um dos mlehores escritores da actualidade

adoro a plavra por ele inventada "desconseguir"


Beijos
Paula

Anónimo disse...

Já estou a ver que quando eu regressar, não estará por cá, por isso desejo-lhe boa viagem e boa Páscoa.

anamar disse...

Pudera, á primeira quem não se "engasga" com Mia????
Fica-se mesmo de gatas....
ih!ih!ih!.....
Abracinho

Rogério G.V. Pereira disse...

Já estive para peguar num livro de Mia Couto. Mea culpa, não peguei. Depois disto (e da opinião da Paula) vou lêr! Que tal "Cada homem é uma raça"?

Maria de Fátima Filipe disse...

Estou a ver que insiste em torturar-me...:)) escusado será dizer que são dois livros indispensáveis do Mia Couto.
:))

WOLKENGEDANKEN disse...

Como se a minha lista dos autores que gostaria de ler nao fosse já kilometrica ....Vai, mais um :))

jrd disse...

Um dos grandes escritores contemporâneos da língua portuguesa.
Indispensável lê-lo.
Boa viagem

Rogério G.V. Pereira disse...

Lingua portuguesa. Pois! Começei agora a segunda página e já dá para perceber que cá o rapaz ainda vai dexando escapar imperdoáveis erros de ortografia...

Mónica disse...

n gosto do mia couto, n há razões para o explicar, a escrita n me diz nada, o único q li a história n tinha fim nem final, arido, apenas pretexto para ele inventar essas expressões q dps as pessoas europeias adoram.. cara Mdsol: se puderes estar atenta à conversa dos africanos vais ouvir milhares de palavras "miacoutinas" e vais perceber q ele n inventa nada apenas transmite o pensamento africano, n sei dizer isto, este fenomeno linguístico, o raciocino linguístico do africano passado a português. no meu tempo de colonialista era motivo de chacota agora de enlevo. graças ao mia couto. aí dou-lhe o todo o mérito, pq as palavras, o linguajar, as invenções são carregadas de expressividade, beleza, alegria e ele elevou-as onde elas merecem estar.

mas ele n as inventou. "ouvia-as". n posso provar o q digo.

peço desculpa pela minha opinião sem qq fundamento "cientifico" mas este mia couto irrita-me e o seu ar de quem n faz mal a uma mosca mas pelo sim pelo não tem vidinha pp em portugal e como senti na pele ter q largar a minha pele africana, n suporto a hipocrisia de quem se diz africano escondido nas saias da mãe-europa


para q é q digo estas m*****??

Mónica disse...

tem piada estive em maputo em 1998 nas primeiras jornadas luso-moçambicanas de estradas e pontes. por acaso :DDDD