Porque é que o tempo, esse grande escultor, no dizer de Yourcenar, tem de levar com este ror de acrimónias? O tempo não joga nesta mesa. É o homem, ser artificial (diz-se, nas antropologias, cultural)que inventa estas depressões, paranóias. Ele existem comunidades, civilizaçoes, que têm um outro olhar sobre o TEMPO, o CORPO, o VIÇO, a BELEZA e...etc. Eu prezo, muito, a minha velhice. Começo a ter um "olhar" apaziguado (sempre preocupado, atento, curioso, estudioso...)sobre as gentes, o mundo, a politica, os sentimentops, os prazeres, os gozos. :))))
Um dos interesses da blogosfera anónima, como a que eu pratico, é esta tentativa de comunicar sem ajuda de expressões corporais, de gestos, de modos de estar que contextualizam as palavras. Pois bem; quando esta frase me saíu... pensava eu como o tempo, e, sobretudo, a morte, passam como que uma lixa nas arestas das pessoas, adoçando mesmo as mais bicudas. Há gente normal que, ficando velha ou morrendo, passa a ser extraordinária...
Helás. Desiludidos? Mas tinha de dar esta leitura. É que eu também convivo muito bem com o que u tempo me tem feito... Aliás, para ser justa, o tempo comigo tem sido bem generoso.
15 comentários:
Pois é... Pode inscrever-me como testemunha!
O que vale é que há oásis como este blog em que o corpo se demora sem que por ele passe o tempo.
Cá em baixo está um bonito sol e já estive a beber uma bica à beira-mar :))
quando tudo se esquece...volta tudo de novo...eis o perigo e a maravilha...
Se o tempo ficasse velho, talvez paresse com isso...
Um beijinho
Grande verdade!
Solinho, é tipo troca por troca :))
Beijinhos
Ao corpo lambem-se as feridas.
Demos então tempo ao tempo...
Um abraço Solinha!
até o "resto" o tempo amolece! enfim, por vezes...
beijo
O tempo é implacável para quem não o entende.
Inspirado eu!?
bfs
raios tou atrasada tenho de me despachar
Jokas
Puala
Porque é que o tempo, esse grande escultor, no dizer de Yourcenar, tem de levar com este ror de acrimónias?
O tempo não joga nesta mesa.
É o homem, ser artificial (diz-se, nas antropologias, cultural)que inventa estas depressões, paranóias.
Ele existem comunidades, civilizaçoes, que têm um outro olhar sobre o TEMPO, o CORPO, o VIÇO, a BELEZA e...etc.
Eu prezo, muito, a minha velhice.
Começo a ter um "olhar" apaziguado (sempre preocupado, atento, curioso, estudioso...)sobre as gentes, o mundo, a politica, os sentimentops, os prazeres, os gozos.
:))))
Meus caros comentadores, gente generosa ...
Um dos interesses da blogosfera anónima, como a que eu pratico, é esta tentativa de comunicar sem ajuda de expressões corporais, de gestos, de modos de estar que contextualizam as palavras.
Pois bem; quando esta frase me saíu... pensava eu como o tempo, e, sobretudo, a morte, passam como que uma lixa nas arestas das pessoas, adoçando mesmo as mais bicudas.
Há gente normal que, ficando velha ou morrendo, passa a ser extraordinária...
Helás. Desiludidos? Mas tinha de dar esta leitura. É que eu também convivo muito bem com o que u tempo me tem feito... Aliás, para ser justa, o tempo comigo tem sido bem generoso.
:)))
Se há "inspiração", não pode haver desilusão, pelo menos aqui.
boa semana
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