27 outubro, 2008

rumor do silêncio



Sheehan, D.
silence of autumn
(s/data)







...
Escuto um rumor: é só silêncio.

E. Andrade (último verso do poema ESCUTO O SILÊNCIO, antologia breve, 50/51)


Gregorian, the sounds of silence
(Simon and Garfunkel já tinha colocado aqui)

22 comentários:

Sensualidades disse...

linda

Jokas

Paula

Duarte disse...

Como gosto de sentir o silencio... então é quando surge o rumor...

Boa música

Beijos

Anónimo disse...

"O silêncio é de ouro."

:)) José-Carlos

luis lourenço disse...

tudo para reconfirmar a nostalgia do Outono...Três em um...escutar a música do silêncio...

abraços

Zé Camões disse...

Não é a primeira vez que frequento o seu espaço, mas é a primeira que deixo um comentário.
Não posso deixar de admirar a maneira em como tenda expressar aquilo que vê, assim, a musica como elemento mítico consegue inserir-nos dentro da paisagem do quadro, quebrando todas as barreiras que nos separam.
Cumprimentos.
P.S – passe no meu.

Anónimo disse...

Para não me conformar com uma realidade onde
..."People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share"...
(The sounds of silence)

"Poema do amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto(*).
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias"...
(Fernando Pessoa)

(*) Isso não subscrevo


...e porquê no amor podemos ser um pouquinho contraditórios... nem que seja, metaforicamente..

"Quero todo o teu espaço
e todo o teu tempo.
Quero todas as tuas horas
e todos os teus beijos.
Quero toda a tua noite
e todo o teu silêncio".
(Mário Quintana)

mas o que é ainda importante dizer aqui, é que (from The sounds of silence)..
a escuridão é mesmo nossa velha amiga, importa travarmos este diálogo mesmo e ainda mais, quando as visões não são o que queríamos..
Acolhermos e dialogarmos com esse incomensurável em nós é o princípio da transformação.
((procurando ser inteira, com receios de te decepcionar..))

***

observatory disse...

tens alguma coisa dita por herberto helder?

tem uma bela voz

Tinta Azul disse...

Como sabe bem ouvir o silêncio.
:)

Luna disse...

como gosto e preciso de silencio
beijos

JPD disse...

Sim.
Em completo estado de apaziguamento.
Bjs

Juani disse...

esta es una semana muy silenciosa para mi,mi otoño ha llegado y mis pensamientos ya han caido
saluditos

bettips disse...

Uma sonata como a outra, esta de Outono. Temos o condão de (nos) emocionar, olhos e ideias. É assim que nos vamos entendendo sem saber quem, o quê ou porquê.
Bjinho

Anónimo disse...

o silêncio é sempre um bom conselheiro

~pi disse...

belo este silêncio

gregoriano ( full of voice s

a cor castanhaamarela destes quadros sem tempo

onde me perdia de cabeça nas cores quentes em criança

( muito abandonada e mal vestida, entrava e nunca mais saía

e onde me perco facilmente agora,
rumore s de memória s
canto s de rã, nostalgia, amoras


...

~pi disse...

e

estranhamente ( ou não

faz-me um intenso sentido, um

sentido de reconhecimento

o que escreve a tua

anónima aí acima



~

prafrente disse...

É mesmo do som do silêncio que eu ando a precisar...para reorganizar os meus neurónios...

Aqueduto Livre disse...

Acho, tenho a impressão, que o silêncio do poeta é alegoria pura e dura.
E porquê? Castrou o "silêncio" com o rumor! E que rumor é este?

É o rumorejar dos bosques, das árvores, das folhas; é o pigarrear dos pássaros, das lavandiscas e das carriças;é marulhar dos rios e dos mares;é o sibilino sopro dos ventos,os alisios e os das nortadas...

E que silêncio é este?

É quando, o poeta, solitário, porque assim o seu querer, se deixa deambular pelos espaços, no tempo, e só, consigo mesmo, dialoga com o SEU silêncio interior...escutandos os RUMORES.

Bj,abraço e bendita sejas,

Zé Albergaria

Unknown disse...

O silêncio
é tão difícil
de acontecer!...
Talvez
rumores...
... apenas.
Rumores
pelo menos...
O silêncio
primordial...
[em]fim...
.
[Beijo]

Pulsante disse...

Ó rapariga isto está a ficar um jardim cheio de rosinhas. É Eugénio e Helder a mais. Bota-me aí qualquer coisa cantada pelo João Braga, que meta touros, facas e porrada!!!
Acende um charuto já agora - não te chateia o cheirinho a algodão doce?
Se não pões o João Braga (que é capaz de ser excesso e ainda dá qualquer coisinha má a almas mais sensíveis), esparrancha para aí o Bocage!!! Ao menos o Bocage. :)))))))))))))))))))

Pulsante disse...

Ó rapariga isto está a ficar um jardim cheio de rosinhas. É Eugénio e Helder a mais. Bota-me aí qualquer coisa cantada pelo João Braga, que meta touros, facas e porrada!!!
Acende um charuto já agora - não te chateia o cheirinho a algodão doce?
Se não pões o João Braga (que é capaz de ser excesso e ainda dá qualquer coisinha má a almas mais sensíveis), esparrancha para aí o Bocage!!! Ao menos o Bocage. :)))))))))))))))))))

Pulsante disse...

Ó rapariga isto está a ficar um jardim cheio de rosinhas. É Eugénio e Helder a mais. Bota-me aí qualquer coisa cantada pelo João Braga, que meta touros, facas e porrada!!!
Acende um charuto já agora - não te chateia o cheirinho a algodão doce?
Se não pões o João Braga (que é capaz de ser excesso e ainda dá qualquer coisinha má a almas mais sensíveis), esparrancha para aí o Bocage!!! Ao menos o Bocage. :)))))))))))))))))))

Manuel Veiga disse...

inspirado silêncio...