"...if such a love is meant to be; Hope is home, and the heart is free. Under the heavens we journey far, on roads of life we're the wanderers. So let love rise, ..... let hope have a place in the lover's heart. Hope has a place in the lover's heart".
o dueto das vozes é espectacular... O olhar da rapariga à janela é o encantamento dos sonhos que vêm a caminho ou simplemente são irrealizáveis...excelente.
Há a janela do presente, em que a rapariga entra, pisando-a, há a janela do futuro, que está á sua frente, e há a vista dessa janela do futuro, a partir do lado de fora, de um futuro ainda mais á frente. Como o caminho se faz caminhando, e só há futuro se entrarmos no presente, eis por que a rapariga pisa a janela. Não se consegue saber como será a janela vista do lado de fora, ou seja, do futuro e no futuro, pois o futuro conhecido não seria futuro, mas presente. A mudança é o único factor permanente no universo, e traz associada todas as incertezas. Ainda bem que assim é. Um universo sem futuro, além de entediante fechava as portas aos aperfeiçoamentos que todos procuramos.
Sim, é verdade 'girl of Ipanema'... eu tinha olhado sem ver..não fiz essa leitura. Agora vejo melhor..como ela está concentrada neste 'presente' que a chama mas também, parece cautelosa, vê bem onde põe seu pé, com receio talvez. Sim, com receio...é como eu me sentiria também tendo diante de mim um futuro, incertezas. O que de facto me assustaria? O que teme a rapariga? Deve temer tanta coisa! Viver dá um bocadinho de medo. Mas como a vejo daqui, ela já não pode recuar. Tem de viver esse presente e saber o que é. Correr os riscos todos. Eu penso mesmo, que ao chegar ali ela já correu muitos... 'O caminho se faz caminhando'... tem graça, eu mesma disse isso algumas vezes.
Dias de chuva...possibilidades de encontros intensos ou desencontros... presente, futuro...janelas para o possível... que ainda não. Voltei para casa triste, com os pés encharcados, dei comigo a pensar num certo Ludwig e seu desencontro com a amada, num dia de tempestade. .. Ainda não, mas há de ser!
10 comentários:
por quem espera ela?
Jokas
Paula
Ambas coisas são para meditar, convidam à reflexão.
O tempo está para isso!
Em abraço
Despojado e primoroso...
:)) José-Carlos
"...if such a love
is meant to be;
Hope is home, and the heart is free.
Under the heavens
we journey far,
on roads of life
we're the wanderers.
So let love rise,
.....
let hope have a place in the lover's heart.
Hope has a place in the lover's heart".
***
always. standing at the window
like a tree
listening
( i speak no more
what ? for
if it´ll be your will...
~
Mria do SOL!
o dueto das vozes é espectacular...
O olhar da rapariga à janela é o encantamento dos sonhos que vêm a caminho ou simplemente são irrealizáveis...excelente.
Bom fim de semana
Proposta para título:
Three windows for a girl.
Há a janela do presente, em que a rapariga entra, pisando-a, há a janela do futuro, que está á sua frente, e há a vista dessa janela do futuro, a partir do lado de fora, de um futuro ainda mais á frente.
Como o caminho se faz caminhando, e só há futuro se entrarmos no presente, eis por que a rapariga pisa a janela.
Não se consegue saber como será a janela vista do lado de fora, ou seja, do futuro e no futuro, pois o futuro conhecido não seria futuro, mas presente.
A mudança é o único factor permanente no universo, e traz associada todas as incertezas.
Ainda bem que assim é. Um universo sem futuro, além de entediante fechava as portas aos aperfeiçoamentos que todos procuramos.
Girl of Ipanema
Sim, é verdade 'girl of Ipanema'... eu tinha olhado sem ver..não fiz essa leitura. Agora vejo melhor..como ela está concentrada neste 'presente' que a chama mas também, parece cautelosa, vê bem onde põe seu pé, com receio talvez. Sim, com receio...é como eu me sentiria também tendo diante de mim um futuro, incertezas. O que de facto me assustaria? O que teme a rapariga?
Deve temer tanta coisa! Viver dá um bocadinho de medo. Mas como a vejo daqui, ela já não pode recuar. Tem de viver esse presente e saber o que é. Correr os riscos todos. Eu penso mesmo, que ao chegar ali ela já correu muitos...
'O caminho se faz caminhando'... tem graça, eu mesma disse isso algumas vezes.
***
Hum Munch, um dos meus pintores preferidos.
Dias de chuva...possibilidades
de encontros intensos ou
desencontros...
presente, futuro...janelas para o
possível...
que ainda não.
Voltei para casa triste, com os pés encharcados,
dei comigo a pensar num certo Ludwig e seu desencontro com a amada, num dia de tempestade.
..
Ainda não, mas há de ser!
***
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