"Que haja diferentes modos, estilos ou formas de vida, o leitor estará sem dúvida de acordo. Pois bem, Aristóteles distingue três tipos: a vida voluptuosa, a vida política e a teorética. Os que escolhem a primeira órbita identificam a felicidade com o prazer. Aristóteles não se mostra condescendente com eles. "Os homens vulgares mostram-se completamente servis ao preferirem uma vida de animais". Desde Platão até Bertrand Russel que se repete a metáfora: "O porco deseja uma felicidade de porco." John Stuart Mill modificou um pouco a frase: "Prefiro ser um homem desgraçado do que um porco feliz". Aristóteles expõe um problema de grande envergadura, que já mencionei ao tratar os níveis de evidência. Em cada nível as evidências são irrefutáveis. O que é refutável é o nível. Para quem escolhe, como diz Aristóteles, a vida voluptuosa, falar-lhe de outro tipo de satisfação é quimérico. "...
José Antonio Marina in Ética para Náufragos Ed. Caminho 172/173
"Bitaite"
José Antonio Marina in Ética para Náufragos Ed. Caminho 172/173
"Bitaite"
e no tempo deles não havia pipipis de quartzo, nem malas de fechos cromados, nem gps's para chegar ao topo, nem gurus da eficácia, nem mezinhas da comunicação...
2 comentários:
um pouco "esquemático". parece-me. mas, enfim, quem sou eu para contradizer?
sim, arrumadinho. para podermos usar com critério e criatividade.
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