23 setembro, 2008

todos os dias depois ...daquele dia vinte e dois *







Piccinini, P.
big mother
(2005 - 2008)





"...porque o que é próprio do HOMEM não é tanto o mero acto de aprender, mas sim aprender de outros homens, ser ensinado por eles. O nosso mestre não é o mundo, as coisas, os sucessos naturais, nem sequer esse conjunto de técnicas e rituais a que chamamos "cultura", mas a vinculação intersubjectiva com outras consciências. ..." F. Savater, o valor de educar, ed. presença, 29


John Lennon, mother

*
rima e .... é verdade rsrsrsrsr ..
ah! e a música é para ouvir oh oh, se é!

19 comentários:

Henrik disse...

Há sempre uma aprendizagem intersubjectiva de facto (pelo menos aparece-me) porque a aquilo qque chamam cultura é somente o que a maioria aceita como tal e não aquilo que realmente pode ou não ser.
Mas há mais, aprender consiste em ir tentando diminuir as nossas falhas ao longo do tempo o melhor que pudermos.

Duarte disse...

Boa música e excelente texto.
É que Don Fernando destaca: gosto fundamentalmente da sua obra dramática.
Os seus artigos no jornal o País são uma leitura imprescindível.
Uma das suas frases "¿prohibido prohibir?"(aborto, eutanasia...)

Beijos

Anónimo disse...

...and father, pois então...
And no violence, sempre.
Quanto à cultura e ao aprender, fia mais fino...
:)))
José-Carlos

mdsol disse...

José Carlos:
Claro que fia... eu sei... mas "isto" ilustra, mainada!
:)

Duarte:
sempre em cima do acontecimento
:))

henrik:
claro... processo ascencional do homem!
:)

Anónimo disse...

Este módulo, digamos assim, não chega para dar o colorido total á coisa fantástica que é - aprender. Aprender é isso, mas muito mais. Porque parendemos também sozinhos. É onde entra o processo habitual de "tentativa e erro".
E as relações entre pessoas aí estão a ilustrar uma aprendizagem do mundo muitas vezes feita mais a "solo" do que a "duo". E embora a "duo" fosse talvez mais fácil e gratificante, o outro pode não estar de posse do saber, ou do saber ensinar, ou, muito simplesmente, do saber aprender.

Katie

Violeta disse...

Oiço sempre a música que seleccionas...
;)
bjs

Anónimo disse...

um bj com roma de jasmim!

JPD disse...

Completamente de caordo, mdsol.

Se não houver contacto e contraditório a evolução da nossa maneira de estar, não estagnando, pode evoluir muito lentamente.

Bj

poetaeusou . . . disse...

*
uma nova reforma
do ensino, está na forja ?
,
essa não ! por favor . . .
,
conchinhas filosofas, deixo,
,
*

Justine disse...

Um beijinho para a mother educadora:))

cristal disse...

E se a consciência fôr o que É de facto? Uma consciência que vem sendo construída por cada ser e por todos os seres e pelas interacções entre eles e tudo o resto? Porquê continuarmos a pensar que a consciência é um epifenómeno da matéria? Matéria e energia não são a mesma coisa? E vistos deste ângulo não poderíamos dar outro sentido ao aprender? Tantas questões... tão pouca a vida...

Sensualidades disse...

gosto mais de aprender do que de saber

Jokas

Paula

Pulsante disse...

"porque o que é próprio do HOMEM não é tanto o mero acto de aprender, mas sim aprender de outros homens, ser ensinado por eles."
...bem isso é tão próprio do Homem como do Macaco, como do Bezerro e até da Abelha.
Este Savater é mesmo um Paulo Coelho...ou será que é vice-versa.
Adorei a vinculação intersubjectiva!!!
Valham-nos os Deuses.
Se calhar a culpa é minha que não consigo descortinar.
Para a próxima escreverei: "o rei vai nu".
Tretas vácuas, sem sentido...mas umas palavrinhas muito arrumadinhas, bonitinhas até...reconheço.
Não está claro porque me irrito?

manhã disse...

essa coisa fantástica que é a linguagem abriu-nos essa possibilidade.

Carminda Pinho disse...

Parabéns (atrasados) ao filhote e naturalmente, aos pais.

E esta música que não ouvia há tanto tempo...:)))

Beijos

~pi disse...

a vinculação ( o fio

[ e o colinho!! :)




~

O Profeta disse...

Há matrizes que nascem com...


Doce beijo

luis lourenço disse...

Viva Maria do Sol!

Aprender é doloroso, mas quando a mediação entre os sujeitos circula livremente...torna-se muito saboroso...Sem comunicação
ficariamos trogloditas? ou mais uns zerosna soma?
O texto de Savater...e a música de J.Lennon, em registos diferentes, cultivam o amor e os nobres sentimentos no dar e receber...Um post simples mas valioso.

beijinhos

WOLKENGEDANKEN disse...

essa criatura da alvorada da humanidade inspira-me muito carinho, nem sei porque .....