Não conhecia esta faceta da autora. Vou sem dúvida dar uma vista de olhos. Só hoje reparei na frase de Eugénio de Andrade que está no cabeçalho. Que vergonha que sinto ... Linda frase, permite-me que a adopte?
Estava a comentar este seu poste pressupondo que esta MLP era a que foi engenheira, GRAALista e política, que atravessou o marcelismo e o vintesincodabrilismo...
Esta MLP é a mesma que foi primeira-ministra de Portugal?
Caro Zé Albrgara: É sim "a que foi engenheira, GRAALista e política, que atravessou o marcelismo e o vintesincodabrilismo...
Esta MLP é a mesma que foi primeira-ministra de Portugal?"
Este livro foi editado já em 2008, e resultou de uma sessão de homenagem em que participaram muitos dos seus amigos e admiradores. Foi editado pela Associação Abril com a poio da FC GUlbenkian e da A. da República. Tem extractos de textos da MLP e textos de muitos que a quiseram homenagear. :))
Lembro-me da MLP, sobretudo da sua escrita poderosa no final da vida, inconveniente (porque testava os poderosos e os poderes...)e com temas (como hoje se diz)fracturantes e duma importância incontornável.
Lembro-me da MLP, depois de ter sido afastada de primeira-ministra de Portugal, passeando, a pé (às vezes com a sua companheira d'armas, Santa Clara Gomes, GRAALista como ela)ali p'rás bandas do Campo de Santana, em Lisboa, onde tinham uma casa comunitária.
Sempre afável, com um sorriso (é do seu sorriso, de quem está bem com a vida, mas que escrutina, permanente, o mundo...que eu me lembro melhor)sempre a bailar-lhe nos lábios, nos olhos e na cara redonda.
Ele hà pessoas que nos fazem...muita falta.
Abraço,
Zé Albergaria
PS - Amanhã, se o conseguir, hei-de ir colher, numa qualquer livraria, essa "Uma Flor..." para rememorar - quem muito apreciei em vida.
Caro Zé Albergaria: Se fazem falta. Sabe o que eu acho? Que a MLP era uma mulher demasiado à frente para o país que tinha e que as suas sim, eram causas realmente fracturantes! E mais não digo que até estou a ficar comovida. A forma como o país se "despediu" dela é no mínimo de envergonhar quem tenha o mínimo sentido das coisas e sentimentos como reconhecimento e gratidão! Enfim... sinais deste tempos de muita pequenez! Abraço :)
10 comentários:
Não conhecia esta faceta da autora. Vou sem dúvida dar uma vista de olhos. Só hoje reparei na frase de Eugénio de Andrade que está no cabeçalho. Que vergonha que sinto ... Linda frase, permite-me que a adopte?
Oh Fernando, be my guest... E a frase é do E. de Andrade... também eu a adoptei.
:)
Caríssima,
Estava a comentar este seu poste pressupondo que esta MLP era a que foi engenheira, GRAALista e política, que atravessou o marcelismo e o vintesincodabrilismo...
Esta MLP é a mesma que foi primeira-ministra de Portugal?
Ou é outra, rediviva...
Ficou-me a dúvida.
Abraço,
Zé Albergaria
Caro Zé Albrgara:
É sim "a que foi engenheira, GRAALista e política, que atravessou o marcelismo e o vintesincodabrilismo...
Esta MLP é a mesma que foi primeira-ministra de Portugal?"
Este livro foi editado já em 2008, e resultou de uma sessão de homenagem em que participaram muitos dos seus amigos e admiradores. Foi editado pela Associação Abril com a poio da FC GUlbenkian e da A. da República. Tem extractos de textos da MLP e textos de muitos que a quiseram homenagear.
:))
Caríssima,
Como é bom viajar pelo sue blog.
Lembro-me da MLP, sobretudo da sua escrita poderosa no final da vida, inconveniente (porque testava os poderosos e os poderes...)e com temas (como hoje se diz)fracturantes e duma importância incontornável.
Lembro-me da MLP, depois de ter sido afastada de primeira-ministra de Portugal, passeando, a pé (às vezes com a sua companheira d'armas, Santa Clara Gomes, GRAALista como ela)ali p'rás bandas do Campo de Santana, em Lisboa, onde tinham uma casa comunitária.
Sempre afável, com um sorriso (é do seu sorriso, de quem está bem com a vida, mas que escrutina, permanente, o mundo...que eu me lembro melhor)sempre a bailar-lhe nos lábios, nos olhos e na cara redonda.
Ele hà pessoas que nos fazem...muita falta.
Abraço,
Zé Albergaria
PS - Amanhã, se o conseguir, hei-de ir colher, numa qualquer livraria, essa "Uma Flor..." para rememorar - quem muito apreciei em vida.
Caro Zé Albergaria:
Se fazem falta. Sabe o que eu acho? Que a MLP era uma mulher demasiado à frente para o país que tinha e que as suas sim, eram causas realmente fracturantes! E mais não digo que até estou a ficar comovida. A forma como o país se "despediu" dela é no mínimo de envergonhar quem tenha o mínimo sentido das coisas e sentimentos como reconhecimento e gratidão! Enfim... sinais deste tempos de muita pequenez!
Abraço
:)
Só lhe digo que também lá está uma "flor" minha...
:)) José-Carlos
Boa precisão...
Abraços
os primeiros textos que li da MLPintasilgo foi no "Encontro" , jornal JUC. na altura uma namorada teimava em "converter-me" rsss
belos tempos!
... depois,depois ... foi o que se viu! e o que se sabe.
Há que tempos não ouvia falar da minha colega MLP...
Bj
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