07 setembro, 2008

gostos do comum dos mortais (3)* ...





uma flor por
Maria de Lourdes Pintasilgo
(ed.em 2008)









*hoje mais adequado seria: gostos comuns, de alguns mortais

10 comentários:

Fernando Vasconcelos disse...

Não conhecia esta faceta da autora. Vou sem dúvida dar uma vista de olhos. Só hoje reparei na frase de Eugénio de Andrade que está no cabeçalho. Que vergonha que sinto ... Linda frase, permite-me que a adopte?

mdsol disse...

Oh Fernando, be my guest... E a frase é do E. de Andrade... também eu a adoptei.
:)

Aqueduto Livre disse...

Caríssima,

Estava a comentar este seu poste pressupondo que esta MLP era a que foi engenheira, GRAALista e política, que atravessou o marcelismo e o vintesincodabrilismo...

Esta MLP é a mesma que foi primeira-ministra de Portugal?

Ou é outra, rediviva...

Ficou-me a dúvida.

Abraço,

Zé Albergaria

mdsol disse...

Caro Zé Albrgara:
É sim "a que foi engenheira, GRAALista e política, que atravessou o marcelismo e o vintesincodabrilismo...

Esta MLP é a mesma que foi primeira-ministra de Portugal?"

Este livro foi editado já em 2008, e resultou de uma sessão de homenagem em que participaram muitos dos seus amigos e admiradores. Foi editado pela Associação Abril com a poio da FC GUlbenkian e da A. da República. Tem extractos de textos da MLP e textos de muitos que a quiseram homenagear.
:))

Aqueduto Livre disse...

Caríssima,

Como é bom viajar pelo sue blog.

Lembro-me da MLP, sobretudo da sua escrita poderosa no final da vida, inconveniente (porque testava os poderosos e os poderes...)e com temas (como hoje se diz)fracturantes e duma importância incontornável.

Lembro-me da MLP, depois de ter sido afastada de primeira-ministra de Portugal, passeando, a pé (às vezes com a sua companheira d'armas, Santa Clara Gomes, GRAALista como ela)ali p'rás bandas do Campo de Santana, em Lisboa, onde tinham uma casa comunitária.

Sempre afável, com um sorriso (é do seu sorriso, de quem está bem com a vida, mas que escrutina, permanente, o mundo...que eu me lembro melhor)sempre a bailar-lhe nos lábios, nos olhos e na cara redonda.

Ele hà pessoas que nos fazem...muita falta.

Abraço,

Zé Albergaria

PS - Amanhã, se o conseguir, hei-de ir colher, numa qualquer livraria, essa "Uma Flor..." para rememorar - quem muito apreciei em vida.

mdsol disse...

Caro Zé Albergaria:
Se fazem falta. Sabe o que eu acho? Que a MLP era uma mulher demasiado à frente para o país que tinha e que as suas sim, eram causas realmente fracturantes! E mais não digo que até estou a ficar comovida. A forma como o país se "despediu" dela é no mínimo de envergonhar quem tenha o mínimo sentido das coisas e sentimentos como reconhecimento e gratidão! Enfim... sinais deste tempos de muita pequenez!
Abraço
:)

Anónimo disse...

Só lhe digo que também lá está uma "flor" minha...
:)) José-Carlos

Duarte disse...

Boa precisão...

Abraços

Manuel Veiga disse...

os primeiros textos que li da MLPintasilgo foi no "Encontro" , jornal JUC. na altura uma namorada teimava em "converter-me" rsss

belos tempos!


... depois,depois ... foi o que se viu! e o que se sabe.

GP disse...

Há que tempos não ouvia falar da minha colega MLP...

Bj