01 maio, 2008

cromos do jornalismo



Mcardle, P.
Dumb waiter





Continua a espantar-me que a comunicação social em Portugal continue a referir-se ao Chelsea de Mourinho. Até quando é que a "paternidade" vai durar?... Ou me engano muito ou "essa relação familiar" durará até chegarem resultados menos bons. Ou, com a chegada deles, redobrará o brado pela orfandade. Veja-se a diferença de tratamento quando no Manchester United está um treinador português, C. Queirós que, embora na lógica da estrutura portuguesa lhe chamem adjunto, tem trabalho e responsabilidade relevantes na orientação da equipa.
Mas o meu espanto é tolo porque, há dias, o J. Mourinho foi cuidar dos seus investimentos de 6 estrelas (e bem) e a comunicação social não só andou todo o dia atrás dele como não se cansou de repetir não-notícias. Repetiram e voltaram a repetir que, agora, não quer ir para o Benfica nem para a selecção nacional. Tudo novidades portanto!
E ainda há quem fale dos cromos da bola!

7 comentários:

Anónimo disse...

Tens toda a razão. Para além de todas as qualidades a gestão da imagem (seja lá isto o que for) é mesmo decisiva. E sejamos coerentes. Nisto há pessoas muito boas...
O Carlinhos, esse nunca teve tão boa imprensa e espero bem que não lhe dê na cabeça vir para o Glorioso.
Não que eu não adorasse mas porque não lhe quero mal nenhum, antes pelo contrário. Já bastou aquele deslumbramento com o Real.

Pulsante disse...

Carlos Queirós é efectivamente adjunto.
É "adjunto" porque nunca quis ser verdadeiramente responsável por nada que pudesse ofuscar o seu sucesso de antanho junto dos mais jovens.
Faz lembrar aqueles cirurgiões que só fazem uma operação difícil e de sucesso e que nunca mais repetem com medo que corra mal.
Carlos Queirós prefere ser "duquesa" toda a vida que "rainha" por uma hora.
Por melhor "militar" que fosse jamais aceitaria ser comandado por ele, em missão de combate.
Mourinho pode ter o defeito da arrogância, mas aposta tudo o que tem quando tem que ser.
Carlos Queirós por muito melhor que seja não conta. Não conta porque ele próprio teve medo de contar para o que quer que seja.
Carlos Queirós prefere ser grilo falante a tigre.
É e será sempre um adjunto. E grilo falante.

Anónimo disse...

Olá,
Não poderia estar mais de acordo com o que diz. Os jornalistas andam sempre atrás dele, mas nem com um "saca rolhas" diz para on vai treinar. Ou já teria abandonado a carreira desportiva? Para agora se dedicar ao turismo e publicidade?
Ou então que vá treinar o Benfica, mas é improvável, pois ele já disse que não, e teria que fazer um grande desconto no valor do contrato! O futuro dele é uma icógnita!

Cumprimentos,
Carlos Alberto Borges

Justine disse...

Concordando plenamente com a crítica que fazes no teu post :))), deixo-te um beijinho e um grande sorriso, para te alegrar o fim-de-semana

mdsol disse...

Pulsante:
1º o meu texto situa-se no campo da competência jornalistica remetendo igualmente para a sua dimensão ética.
2º não me referi, em momento algum, à competência específica de ninguém ligado a treino de futebol. Referi-me sim ao tratamento diferente que é dado não por causa de competências específicas para ser treinador, mas por outros aspectos que só perifericamente lhe estão associadas, como seja a gestão da imagem utilizando processos demasiado óbvios.
3º muito menos comparei competências entre treinadores. Referi-me sim a lugares profissionais
Quanto ao resto não comento o que escreves porque são considerações que não estão directamente ligadas ao post

Manuel Veiga disse...

"pois, pois, J. Pimenta!..."

Mar Arável disse...

e Troia aqui tão perto

dos Amorins