A propósito do post gê pê esse do séc. XVII, pergunta-me vmb: gê pê _o que é? resposta: _é uma brincadeira com o título do livro "carta de guia de casados" de D. Francisco Manuel de Melo, de 1651. GPS (gê pê esse)
Ah, já percebi! :) O nosso sistema «GPS»-automóvel, aplicado no século XVI à "gincana" do casamento, Lol.
Sabes, quando era novo, li vários desses livros dos séculos xvi e xvii da Sá da Costa e deu-mo gosto envolver-me naquela escrita antiga, o fraseamento rico das motivações de agir, o querer e não querer disto e daquilo... :)
Nós tendemos a esquecer que muitas gerações, antes de nós, experimentaram quase todos os sentimentos, emoções e pensamentos que nos acodem ao espírito;
não nos ocorre que talvez tenhamos muito menos a ensinar-lhes - se tal fosse possível -, particularmente do que supomos serem novas ideias de beleza, prazer e saber;
provavelmente ficaríamos atónitos com as diferenças de percepção que neles surpreenderíamos, a revelar-nos sensações que jamais imagináramos...
A mim, emociona-me sempre meditar na quantidade de pessoas, que viveram como nós vivemos, e jazem desaparecidas para sempre, mais a civilização extinta em que cresceu o seu espírito.
1 comentário:
Ah, já percebi! :) O nosso sistema «GPS»-automóvel, aplicado no século XVI à "gincana" do casamento, Lol.
Sabes, quando era novo, li vários desses livros dos séculos xvi e xvii da Sá da Costa e deu-mo gosto envolver-me naquela escrita antiga, o fraseamento rico das motivações de agir, o querer e não querer disto e daquilo... :)
Nós tendemos a esquecer que muitas gerações, antes de nós, experimentaram quase todos os sentimentos, emoções e pensamentos que nos acodem ao espírito;
não nos ocorre que talvez tenhamos muito menos a ensinar-lhes - se tal fosse possível -, particularmente do que supomos serem novas ideias de beleza, prazer e saber;
provavelmente ficaríamos atónitos com as diferenças de percepção que neles surpreenderíamos, a revelar-nos sensações que jamais imagináramos...
A mim, emociona-me sempre meditar na quantidade de pessoas, que viveram como nós vivemos, e jazem desaparecidas para sempre, mais a civilização extinta em que cresceu o seu espírito.
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