21 fevereiro, 2008

cheia de heresias

Há cheias de que posso gostar...às vezes é preciso acrescentar a gota de água que faça transbordar o copo do situacionismo!
ENXURRADAS nunca...é que, como ser humano, sinto o dever de NUNCA, mas NUNCA justificar meios duvidosos para atingir fins, por mais "benélovos" que sejam.
Gosto muito da ideia de ideal...já me inquieto bastante com a ideia de utopia...
É que, na prática, no bem bom da acção concreta, foi em nome de utopias (lindíssimas) que se cometeram (d)as maiores barbaridades da história humana.
Em vez de utopia temos distopia...

Um dos filmes que mais me marcou foi o Fahrenheit 451, de François Truffaut, de 1966, com a bela Julie Christie e Oskar Werner e baseado no livro (distópico) com o mesmo nome, de Ray Bradbury.

2 comentários:

Pulsante disse...

A propósito de "utopias":

http://bp1.blogger.com/_m9U1-1Lk__0/R74QHwJ6f6I/AAAAAAAABIQ/2r_sdQkrL7w/s1600-h/Digitalizar0001.gif

Manuel Veiga disse...

eheheh...

gratíssimo. gostei de te "picar". rsss

também eu gostei do filme. muito.

por estranho que te pareça, falei de cheias (pela voz insuspeita de Barthes) e não em autos de fé...

(em qualquer caso, serias sempre "intocável" . "livros" como tu vão sendo raros e cada vez mais preciosos!)