13 junho, 2010

há domingos assim (6)

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Ialent, Antonio
primavera ima Abruzzo II












George Winston, longing love


X

De onde me chegam palavras?

Nunca houve palavras para gritar a tua ausência

Apenas o coração
pulsando a solidão antes de ti
quando o teu rosto doía no meu rosto e eu descobri as minhas mãos
sem as tuas
e os teus olhos não eram mais que o lugar escondido onde a primavera
refaz o seu vestido de corolas.


E não havia um nome para a tua ausência.

Mas tu vieste.


Joaquim Pessoa, o corpo, os olhos de Isa , Litexa Portugal, 1982

13 comentários:

Moon disse...

Um poema de esperança, tal como a primavera trás a esperança do verão.

jrd disse...

E passou a chamar-se Isa.

lino disse...

Um excelente poeta contemporâneo votado ao quase esquecimento :))

Justine disse...

O problema é que também há 2ªs-feiras, e 3ªs. etc, assim...
Abracinhos, muitos

Manuel Veiga disse...

"humano, demasiado humano..."

solar. e belo.

beijo

Rogério G.V. Pereira disse...

Joaquim Pessoa, outro poeta da minha selecção...

(estarei surdo pelas vuvuzelas? ou não haverá mesmo o som? É uma canção?)

Assino-me

Uma vitima das vuvuzelas

António P. disse...

Só para deixar claro :
não sou o autor da pintura :))

Mar Arável disse...

Bom regresso

anamar disse...

Tudo é belo aqui hoje....
Felizmente já posso ouvir as musicas com o som do novo portátil...
que saudade já tinha....
Belo quadro! e o poema é de "roubar"...
Sempre a minha mania que tenho que te sacar qualquer coisa... tanto que gosto do teu bloguezinho...
beijos amigos, minha linda menina

Maria disse...

Este Joaquim Pessoa é um caso muito sério... :)))

Beijo.

candida disse...

lindooooooooooooooooooo.

Mónica disse...

gostei e mto. n te falta um "o" nos teus olhos?

mdsol disse...

Corrigido, Mónica. Obrigada

:)))