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Ialent, Antonio
primavera ima Abruzzo II
George Winston, longing love
X
De onde me chegam palavras?
Nunca houve palavras para gritar a tua ausência
Apenas o coração
pulsando a solidão antes de ti
quando o teu rosto doía no meu rosto e eu descobri as minhas mãos
sem as tuas
e os teus olhos não eram mais que o lugar escondido onde a primavera
refaz o seu vestido de corolas.
E não havia um nome para a tua ausência.
Mas tu vieste.
Joaquim Pessoa, o corpo, os olhos de Isa , Litexa Portugal, 1982
13 comentários:
Um poema de esperança, tal como a primavera trás a esperança do verão.
E passou a chamar-se Isa.
Um excelente poeta contemporâneo votado ao quase esquecimento :))
O problema é que também há 2ªs-feiras, e 3ªs. etc, assim...
Abracinhos, muitos
"humano, demasiado humano..."
solar. e belo.
beijo
Joaquim Pessoa, outro poeta da minha selecção...
(estarei surdo pelas vuvuzelas? ou não haverá mesmo o som? É uma canção?)
Assino-me
Uma vitima das vuvuzelas
Só para deixar claro :
não sou o autor da pintura :))
Bom regresso
Tudo é belo aqui hoje....
Felizmente já posso ouvir as musicas com o som do novo portátil...
que saudade já tinha....
Belo quadro! e o poema é de "roubar"...
Sempre a minha mania que tenho que te sacar qualquer coisa... tanto que gosto do teu bloguezinho...
beijos amigos, minha linda menina
Este Joaquim Pessoa é um caso muito sério... :)))
Beijo.
lindooooooooooooooooooo.
gostei e mto. n te falta um "o" nos teus olhos?
Corrigido, Mónica. Obrigada
:)))
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