Carlos Queirós, «Carta à memória de Fernando Pessoa do Campeonato do Mundo», em Presença, Cape Town nº 48, 29 de Julho de 1936 2010 (extractos):
I
Meu querido Fernando campeonato: Imagina você a falta que nos faz? Ainda há poucos dias, numa rua onde parámos a falar de si, o Almada Madaíl me disse: O Fernando campeonato faz muita, muita falta! Na mágoa deste desabafo, pareceu-me reconhecer a mesma inconfessada sensação que a sua ausência, algumas vezes, me dá: a de ter feito uma partida que os seus amigos não mereciam. Quase apetece acusá-lo, gritar à sua memória: Você não tinha o direito de nos deixar tão cedo!
Brincadeira com um pequenino extracto da «Carta à memória de Fernando Pessoa», em Presença, nº 48, Julho de 1936 , de Carlos Queirós.
4 comentários:
Eis aqui um texto bem avinagrado...
(eu nunca conseguiria fazer melhor...)
Boa!
Estive a ouvir a conferência de imprensa do Carlos Queirós. Disse tudo “certinho”. Há-de ser um eterno adjunto.
Adorei a vertente de "pedagogo"...o "ensinar"...sei que gostas dele mas o tipo é um idiota mesmo. Não percebia, não percebe e nem perceberá qual a sua missão. Até enerva.
MNN
MNN
Obrigada por teres vindo aqui. Sabes que tento não ser 8 ou 80. Nunca disse que o CQ era perfeito.
Falhou no que eu chamo "conhecimento na acção". E, nas funções dele, basta um deslize para isso ser fatal.
:))
:))
Falhar no "conhecimento na acção" é falhar no essencial no que se refere ao cumprimento da sua específica missão.
Ainda bem que isto é "bola" Um comandante de companhia - ressalvando todas as diferenças - tem o mesmo papel que CQ tem ao serviço da selecção. Imagina um comandante de companhia, em situação de combate com "falta de conhecimento na acção".
Por outro lado CQ não é um qualquer, é alguém que alegadamente se preparou - teórica e praticamente - para o exercício da função. Isso implica - também - uma muito maior exigência na avaliação do seu trabalho. Acho eu "de que".
MNN
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