Pye, H. every relationship has a clock attached to it
(2008)
FORA DE HORA
Entrega fora de hora
e posse fora de hora.
Quem mandou
você atrasar a hora,
você apressar a hora,
você aceitar a hora
não madurada
ou demasiado madura?
O tempo fora de hora
não é tempo nem é nada.
O amor fora de hora
é como rolar na escada.
Carlos Drummond de Andrade, farewell, 57
Chico Buarque, apesar de você
[é mesmo para ouvir :)) ]
Não há mesmo juros que paguem o sofrimento que nos inflige... Apesar de tudo há que esperar outros "amanhãs"! Foi bem rematado esse teu Chico... beijinhos e boa semana, mdsol
Pois este post faz que uma atea como eu comece a citar a biblia: há um tempo para nascer e um tempo para morrer, um tempo para amar e um tempo para odiar, um tempo para sembrar e um tempo para a colheita ...... Tenho na orelha uma vocalizacao desta citacoe - em espanhol - mas nao consego lembrar de quem é .
Como é engraçado : estava a comentar no blog do Osvaldo pensado que era a primeira, afinal eras tu a começar! Logo a seguir, estou a entrar no teu Branco, na mesma altura que no meu Verde e afinal descobri que NÃO CHEGUEI À HORA ! ADIANTASTE-TE ! :-))) Estavamos no mesmo comboio ????? :-)))
Toda a relação Tem um relógio que lhe marca o tempo, E um diapasão, Que esse tempo mede Em linhas de poesia e timbres de sentimento. E há um lugar à mão, Um “sítio”, como de diz, Onde um relógio atómico marca a hora de acertar Aquele momento, feliz Em que calha, muito bem sincronizar Um nariz e outro nariz. :)))
Só para te dizer que o grande mestre da nossa literatura que foi o escritor, poeta, jornalista, dramaturgo e professor Carlos Drummond de Andrade, foi meu professor no Rio de Janeiro e o Chico conheci-o em 1966/67 no Festival da MPB no Maracanazinho quando ele com "A Banda", a Nara Leão com "Estava à toa na vida" e o Sérgio Sampaio com "Apareceu a Margarida" disputaram a final para representarem o Brasil no Festival da canção do Rio. Bom, tinha eu 16 anos... e como fazia estágio na Globo,...
Por isso, o prazer de ver aqui no teu blog duas pessoas que conheci e em que ambos me mostraram o grande amor e respeito por Portugal e pelo povo português.
O tempo...! Pensei que ia ter mais tempo, cada dia estou mais ocupado e saturado, até quando? Mas para o amor sempre há tempo, e nunca chega a destempo.
17 comentários:
Provavelmente. Nunca tinha pensado nisso...
O Chico é mesmo para ouvir, sempre!
:))
as vezes penso:
Porque e que sera que ando sempre a pensar que nao tenho tempo?
Jokas
Paula
quem é o ditador do momento?
Não há mesmo juros que paguem o sofrimento que nos inflige...
Apesar de tudo há que esperar outros "amanhãs"!
Foi bem rematado esse teu Chico...
beijinhos e boa semana, mdsol
O problema é o tempo, esse a priori!
.
[Beijo...@]
às vezes consigo pensar que "driblei - não sei se se escreve assim" o tempo até ele me marcar com uma derrota definitiva!
Há tempo que não ouvia esta música. Quanto ao poema... ficamos assim.bj
Pois este post faz que uma atea como eu comece a citar a biblia: há um tempo para nascer e um tempo para morrer, um tempo para amar e um tempo para odiar, um tempo para sembrar e um tempo para a colheita ...... Tenho na orelha uma vocalizacao desta citacoe - em espanhol - mas nao consego lembrar de quem é .
um beijinho
Para o amor
é sempre hora
apesar de você
e que viva Drumond e o Chico
e você
Bjs
Como é engraçado : estava a comentar no blog do Osvaldo pensado que era a primeira, afinal eras tu a começar!
Logo a seguir, estou a entrar no teu Branco, na mesma altura que no meu Verde e afinal descobri que NÃO CHEGUEI À HORA ! ADIANTASTE-TE ! :-)))
Estavamos no mesmo comboio ?????
:-)))
Beijinhos
Verdinha
.
O pesar dos relógios
Toda a relação
Tem um relógio que lhe marca o tempo,
E um diapasão,
Que esse tempo mede
Em linhas de poesia e timbres de sentimento.
E há um lugar à mão,
Um “sítio”, como de diz,
Onde um relógio atómico marca a hora de acertar
Aquele momento, feliz
Em que calha, muito bem sincronizar
Um nariz e outro nariz.
:)))
Drummond de Andrade é sempre fabuloso. Do tempo ou da falta dele e se faltou para onde foi ?
Olá Mdsol;
Só para te dizer que o grande mestre da nossa literatura que foi o escritor, poeta, jornalista, dramaturgo e professor Carlos Drummond de Andrade, foi meu professor no Rio de Janeiro e o Chico conheci-o em 1966/67 no Festival da MPB no Maracanazinho quando ele com "A Banda", a Nara Leão com "Estava à toa na vida" e o Sérgio Sampaio com "Apareceu a Margarida" disputaram a final para representarem o Brasil no Festival da canção do Rio. Bom, tinha eu 16 anos... e como fazia estágio na Globo,...
Por isso, o prazer de ver aqui no teu blog duas pessoas que conheci e em que ambos me mostraram o grande amor e respeito por Portugal e pelo povo português.
bjs, Mdsol.
Osvaldo
O tempo...! Pensei que ia ter mais tempo, cada dia estou mais ocupado e saturado, até quando?
Mas para o amor sempre há tempo, e nunca chega a destempo.
Um abraço
A propósito do tempo...isto não tá nada fácil, pois não?
Ah! O Chico é sempre para ouvir até ao fim...
:)))
Beijos
pode-se cortar a cordinha ao relógio?
eu não sei mesmo ] mas posso pôr a hipótese,
~
...Você que inventou a tristeza
Ora faça a fineza de desinventar...
Palavras lindas do grande Drummomd e a música perfeita do grande Chico.
Adorei tudo e desinventemos a tristeza.
Beijinho
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