16 abril, 2010
paz pontual
Shabelewska, Silas
peace 4
Tempos de agora, com outroras bem presentes,
(é este o chão que nos foge para o futuro)
vivem-se em ritmo interior com umas lentes,
que de fora nos impõem estilo duro.
De eficácias e realismos dourados,
chegam miragens que alimentam ilusões,
de oásis em desertos confirmados,
com o poder que só podem saltitões.
E só se salva quem saltar sem tom nem som,
viver de jás em prisões de quantidade,
lado de fora de quem ama a liberdade
radical de ir ao fundo, de estar com.
Nestes saltos sobressaio incapaz.
Quero o contrário de ZAP(ing) que é PAZ!
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6 comentários:
Deste poema, queria eu saber o autor. Posso?
mdasol, que obra espetacular! Lindíssima! Inacreditável, até...
Um abraço
Que bonito!
Também eu quero. Posso?!...
MdSol, esqueci de lhe dizer que também escolhi um poema...
Não, não dá interregnos de guerra. É um gritar (por acaso não é hoje o dia mundial da voz?)
:) Bom fds. espero que amanhã não falte com um daqueles habituais posts de sábado. Nõ me deixe ficar mal, please!
Excelente soneto. Subscrevo em absoluto. Abreijos, fernando
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