29 novembro, 2007

sem título, mas com muita convicção


Consumam-se encontros de gente, de sós
De formas diferentes, ousadas ou não
Consomem-se vidas redondas de nós
E de laços que abrem a imaginação.



Há trocas nos toques de tanto olhar
Em mares de desejo, que vejo, que sinto
E há a palavra, porque encontrar
É mais que um tropeço num poço de instinto.


Nada dá sentido à mão com coragem
Ou à boca redonda com medo de abrir
Senão a certeza que é descobrir


Que a gémea palavra induz a viagem.
Capazes de ir onde a vida se abra,
Só há o limite do fim da palavra!

escrito há mais de uma dúzia de anos.

1 comentário:

Tinta Azul disse...

Eu gosto que tu mostres o que escreves e o que já escreveste, seja lá há quantos anos tenha sido.
Porque o fazes, fizeste, bem.
beijos