Consumam-se encontros de gente, de sós
De formas diferentes, ousadas ou não
Consomem-se vidas redondas de nós
E de laços que abrem a imaginação.
Há trocas nos toques de tanto olhar
Em mares de desejo, que vejo, que sinto
E há a palavra, porque encontrar
É mais que um tropeço num poço de instinto.
Nada dá sentido à mão com coragem
Ou à boca redonda com medo de abrir
Senão a certeza que é descobrir
Que a gémea palavra induz a viagem.
Capazes de ir onde a vida se abra,
Só há o limite do fim da palavra!
1 comentário:
Eu gosto que tu mostres o que escreves e o que já escreveste, seja lá há quantos anos tenha sido.
Porque o fazes, fizeste, bem.
beijos
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