Sabe que eu tenho uma certa dificuldade em entender estes assuntos. Possivelmente porque, “no meu tempo”, éramos naturalmente avessos a estas coisas e eu nunca cheguei a participar em qualquer evento que me possa dar um sentido “da coisa” que me capacite para entender o alcance do significado destes comportamentos.
Sei que generalizar é cometer injustiças e, portanto, faço esta ressalva. Mas…
Nunca entendi “festejos” e “rituais” em que a humilhação do outro é motivo de sucesso. Nunca entendi “festejos” e “rituais” em que o principal motivo de alegria e de confraternização se mede pela quantidade de álcool ingerido. Não entendo “festejos” e “rituais” para universitários em que a noção de cultura não vai muito além de garraiadas e de Quins Barreiros! Não me identifico com “festejos” e rituais” em que alguns, “mais Chico-espertos”, enchem os bolsos com a sua organização. Não me identifico com “festejos” e rituais” em que, por todo o país, as cervejeiras investem… Não na criação de bolsas de estudo mas na criação, se possível, de dependentes do uso daquilo que vendem!
Mas, caro ..., aceito que é por já ter a idade que tenho!
Agora relativamente ao que me conta. Se acha que foi coerente na sua atitude ainda bem que teve coragem para o fazer, ainda que o tenha feito sozinho. Isso da maioria ter sempre razão é conversa fiada. Ou não seja o progresso da humanidade gerado no húmus das zonas brancas do “descompromisso” com o politicamente correcto ou com aquilo que “está a dar”.
Um grande abraço
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