Não digo que me sinta num filme de terror. Mais apropriado será pensar-me num filme de marcianos! É que, amiúde, desde a linguagem ao significado último dos gestos, nada do que me chega tem sentido para aquela minha lógica que funciona nos momentos ímpares da minha intimidade comigo mesma!
Socorro? Não! Nem sequer me chega a sair um esgar que apele à ajuda, porquanto, no registo em volta, não existe ajuda possível. Assim sendo, rapidamente os pés voltam ao chão. Chão incompleto, mas, ainda assim, chão necessário!
Nota duvidosa: Quem é que tem a condição marciana? Não me tendo na conta em que a avó tinha o neto que, coitado, era o único a marchar direitinho, será bom de ver que me admito bastante esverdeada!
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