Encontro das Águas
Fenómeno natural provocado pela confluência das águas escuras do Rio Negro com as águas pardas do rio Solimões, que se juntam para formar o Rio Amazonas. Por uma extensão de 6 km, as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturarem. Esse fenómeno ocorre por haver uma grande diferença entre as temperaturas e densidade das águas e a velocidade das suas correntezas. O Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22ºC, enquanto o Solimões corre de 4 a 6 km/h, a uma temperatura de 28ºC.
O rio Negro não possui sedimentação em suspensão e, devido à escassez da microfauna, falta alimento para os peixes, que são poucos. Na época da cheia suas águas negras inundam as florestas baixas formando os igapós. Suas cabeceiras situam-se no Platô Guianense, em formações cristalinas pobres em cátions – por isso, suas águas são ácidas e de pouquíssima fertilidade.
O Rio Solimões nasce na região Andina (Sul do Peru) e carreia sedimentos trazidos da Cordilheira dos Andes e das demais regiões por onde passam.
Já o Rio Amazonas nasce da confluência do Rio Negro com o Rio Solimões em Manaus – fenômeno conhecido como o “Encontro das Águas”, no qual as águas escuras do Negro se encontram com as águas brancas do Solimões e não se misturam, percorrendo lado a lado cerca de 6 quilômetros até se misturarem, formando o Rio Amazonas que deságua no Oceano Atlântico. Os rios de águas brancas são os mais generosos para com a vida na floresta. Nas enchentes, esses Rios depositam no solo os sedimentos argilosos em suspensão recolhidos ao longo do caminho, erodindo encostas e formando ilhas fluviais. Suas águas ricas em cálcio, potássio, sódio, magnésio e outros metais, são chamadas de brancas, sendo os rios mais piscosos. Na cheia, tanto o Rio Solimões quanto o Amazonas inundam as planícies e vales formando as florestas inundadas de várzea. Esses dois rios (e muitos outros) influenciam grandemente a distribuição geográfica de espécies da Amazônia. Nós podemos encontrar em margens opostas de um mesmo tipo de floresta, espécies distintas tanto de aves como de outros vertebrados, bem como diferentes raças geográficas. A formação de ilhas fluviais e o isolamento da fauna, por rios e por essas ilhas possibilitaram o processo de especiação – origem de espécies distintas, restritas a esse tipo de habitat – processo que ocorreu também na margem direita do Rio Amazonas.
Comentário: O Rio Negro e o Rio Solimões são diferentes. Por isso não se misturam durante 6 km. Depois resolvem entender-se para formarem um novo Rio, importante, dos maiores do mundo.
Eu durante 6 anos corri lado a lado com gente sem me misturar. A impossibilidade da mistura obrigou-me a ter de ir correr para outro lado.
A diferença que impediu a mistura não pode agora deixar de ser evidente.
Fenómeno natural provocado pela confluência das águas escuras do Rio Negro com as águas pardas do rio Solimões, que se juntam para formar o Rio Amazonas. Por uma extensão de 6 km, as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturarem. Esse fenómeno ocorre por haver uma grande diferença entre as temperaturas e densidade das águas e a velocidade das suas correntezas. O Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 22ºC, enquanto o Solimões corre de 4 a 6 km/h, a uma temperatura de 28ºC.
O rio Negro não possui sedimentação em suspensão e, devido à escassez da microfauna, falta alimento para os peixes, que são poucos. Na época da cheia suas águas negras inundam as florestas baixas formando os igapós. Suas cabeceiras situam-se no Platô Guianense, em formações cristalinas pobres em cátions – por isso, suas águas são ácidas e de pouquíssima fertilidade.
O Rio Solimões nasce na região Andina (Sul do Peru) e carreia sedimentos trazidos da Cordilheira dos Andes e das demais regiões por onde passam.
Já o Rio Amazonas nasce da confluência do Rio Negro com o Rio Solimões em Manaus – fenômeno conhecido como o “Encontro das Águas”, no qual as águas escuras do Negro se encontram com as águas brancas do Solimões e não se misturam, percorrendo lado a lado cerca de 6 quilômetros até se misturarem, formando o Rio Amazonas que deságua no Oceano Atlântico. Os rios de águas brancas são os mais generosos para com a vida na floresta. Nas enchentes, esses Rios depositam no solo os sedimentos argilosos em suspensão recolhidos ao longo do caminho, erodindo encostas e formando ilhas fluviais. Suas águas ricas em cálcio, potássio, sódio, magnésio e outros metais, são chamadas de brancas, sendo os rios mais piscosos. Na cheia, tanto o Rio Solimões quanto o Amazonas inundam as planícies e vales formando as florestas inundadas de várzea. Esses dois rios (e muitos outros) influenciam grandemente a distribuição geográfica de espécies da Amazônia. Nós podemos encontrar em margens opostas de um mesmo tipo de floresta, espécies distintas tanto de aves como de outros vertebrados, bem como diferentes raças geográficas. A formação de ilhas fluviais e o isolamento da fauna, por rios e por essas ilhas possibilitaram o processo de especiação – origem de espécies distintas, restritas a esse tipo de habitat – processo que ocorreu também na margem direita do Rio Amazonas.
Retirado da Wikipédia.
Comentário: O Rio Negro e o Rio Solimões são diferentes. Por isso não se misturam durante 6 km. Depois resolvem entender-se para formarem um novo Rio, importante, dos maiores do mundo.
Eu durante 6 anos corri lado a lado com gente sem me misturar. A impossibilidade da mistura obrigou-me a ter de ir correr para outro lado.
A diferença que impediu a mistura não pode agora deixar de ser evidente.
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