Mostrar mensagens com a etiqueta René Magritte. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta René Magritte. Mostrar todas as mensagens

24 abril, 2011

há domingos assim (37) [especial Páscoa, tempo de ressuscitar, surgir de novo, voltar à vida]









Magritte, René
le pays des miracles (series 2)
(1967)







 
my beautiful blue country, Alfredo Keil - Luís Pipa 


A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.

O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal.

Fernando Pessoa, mensagem

11 dezembro, 2010

ferrugem e teias de aranha




Magritte, R.
dangerous liaisons
(1926)






É o candidato Cavaco Silva no casino (estas coisas também têm um lado simbólico) a dizer-se envergonhado com a fome e eu aqui no meu canto a sentir-me cada vez mais envergonhada com ele. Se alguém tiver um descaramentómetro submeto-me voluntariamente ao controle anti-descaramento, desde que não seja só eu a ser controlada. Há limites.

Adenda: Eu conheço a história da panela de barro e da panela de ferro, mas também sei que sabem que se deu esta coincidência. Depois de publicar este post dei com este, cuja ideia é exactamente a mesma, só que muito mais bem escrito.