Há muitos muitos anos tínhamos 14, 15 e 16 anos. Ou menos ainda! E escrevíamos nos livros de autógrafos umas das outras, com capinhas reluzentes, que as mais afortunadas recebiam como prenda de anos. E escrevíamos à altura da nossa alma e do modo como dominávamos esta língua portuguesa que, também, nos confere parte da identidade.
Partimos bem cedo rumo à (outra) vida. Andamos por longe, por perto sem nos vermos, atentas e ocupadas, empenhadas e distraídas. Sim porque todas somos de tudo um pouco.
Passaram quase 40 anos! Acasos e vontades juntaram-nos. Uma de nós, muito empenhada, aparece com o seu livro testemunho. Num acto de enorme àvontade com a vida, declamamos as frases (?) palavras corridas, quadras soltas.... que então debitamos com enorme convicção.
Não se trata aqui de fazer a análise do conteúdo daquilo que cada uma escreveu. Muito menos de verificar que.... afinal.... já naquele tempo.... Nada disso. Não somos mulheres juízes muito menos arvoradas em bitolas.
Ah! Mas a frase repetida por todas (ou quase) erradamente escrita mas verdadeiramente verdade com que terminavamos a prosa: "A tua amiga inesquecível" valeu. Porque, de um modo desajeitado e formalmente errado, esta frase acaba por dizer o que se passa: De facto, somos amigas inesquecíveis na exacta medida em que nunca nos esquecemos de tudo o que cada uma representa no miolo da nossa estrutura. E mais: nenhuma de nós quis reescrever a história. Mesmo que quiséssemos dizer: "a amiga que nunca te esquecerá" somos de facto amigas inesquecíveis!
Valeu!!!
A vossa amiga inesquecível que nunca vos esquecerá ehehehehe
Caçula
Partimos bem cedo rumo à (outra) vida. Andamos por longe, por perto sem nos vermos, atentas e ocupadas, empenhadas e distraídas. Sim porque todas somos de tudo um pouco.
Passaram quase 40 anos! Acasos e vontades juntaram-nos. Uma de nós, muito empenhada, aparece com o seu livro testemunho. Num acto de enorme àvontade com a vida, declamamos as frases (?) palavras corridas, quadras soltas.... que então debitamos com enorme convicção.
Não se trata aqui de fazer a análise do conteúdo daquilo que cada uma escreveu. Muito menos de verificar que.... afinal.... já naquele tempo.... Nada disso. Não somos mulheres juízes muito menos arvoradas em bitolas.
Ah! Mas a frase repetida por todas (ou quase) erradamente escrita mas verdadeiramente verdade com que terminavamos a prosa: "A tua amiga inesquecível" valeu. Porque, de um modo desajeitado e formalmente errado, esta frase acaba por dizer o que se passa: De facto, somos amigas inesquecíveis na exacta medida em que nunca nos esquecemos de tudo o que cada uma representa no miolo da nossa estrutura. E mais: nenhuma de nós quis reescrever a história. Mesmo que quiséssemos dizer: "a amiga que nunca te esquecerá" somos de facto amigas inesquecíveis!
Valeu!!!
A vossa amiga inesquecível que nunca vos esquecerá ehehehehe
Caçula
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