Nada como uma gripe a sério para fazer umas férias de tudo. Não fosse a "moleza" que ainda sinto nas pernas, a quantidade de trabalho acumulado e alguma "falta de forças" para o realizar e quase abençoava o afastamento...
21 fevereiro, 2007
04 fevereiro, 2007
SIM
"E por tolerância, não entendemos aqui a piedosa inclinação para suportar o outro, sob genéricas alegações de humanidade ou de virtude, mas a capacidade para compreender para além das aparências imediatas, para compreender as motivações reais do comportamento alheio, e sobretudo, do nosso próprio comportamento.
Por tolerância, não queremos significar a largueza de coração, mas acima de tudo, a largueza - possível - da compreensão."
Eu voto SIM no próximo dia 11
Por tolerância, não queremos significar a largueza de coração, mas acima de tudo, a largueza - possível - da compreensão."
in "Tire a mãe da boca" de João de Sousa Monteiro, p. 55
Eu voto SIM no próximo dia 11
02 fevereiro, 2007
Adivinha
.
Ó que lindos amores que tenho!
Ó que lindos!
Ó que ingratos:
Andam por dentro das botas
e por fora dos sapatos.
in Adivinhas populares portuguesas de Viale Moutinho, Editorial notícias.
Que é?
(ehehehe... os tornozelos, claro...)
Ó que lindos amores que tenho!
Ó que lindos!
Ó que ingratos:
Andam por dentro das botas
e por fora dos sapatos.
in Adivinhas populares portuguesas de Viale Moutinho, Editorial notícias.
Que é?
(ehehehe... os tornozelos, claro...)
Pão com manteiga
.
"Nem sempre o pecado mora ao lado; gasta-se um dinheirão em transportes"
"O pecado da carne está na pele e no osso"
"A gula é um pecado mortal; a fome também"
in Pão com Manteiga (livro editado a partir do programa da rádio comercial com o mesmo nome, nos idos anos 80).
"Nem sempre o pecado mora ao lado; gasta-se um dinheirão em transportes"
"O pecado da carne está na pele e no osso"
"A gula é um pecado mortal; a fome também"
in Pão com Manteiga (livro editado a partir do programa da rádio comercial com o mesmo nome, nos idos anos 80).
01 fevereiro, 2007
Opinião
"Na nossa sociedade abundam venturosa e esmagadoramente as opiniões. Talvez prosperem tanto porque, segundo um repetido dogma que é o non plus ultra da tolerância para muitos, todas as opiniões são respeitáveis. Concordo sem vacilar que existem muitas coisas respeitáveis à nossa volta: a vida do próximo, por exemplo, ou o pão de quem trabalha para o ganhar, ou a cornadura de certos touros. Em contrapartida, as opiniões parecem-me tudo o que se queira menos respeitáveis: ao serem formuladas, saltam da disputa à palestra, à irrisão, ao cepticismo, e à controvérsia. Afrontam o descrédito e arriscam-se à única coisa que há de pior que o descrédito, a credulidade cega. Todas as opiniões são "discutíveis" e esta condição não encerra demérito, como costumam crer os que por vezes utilizam esta qualificativo para desacreditar as opiniões que não partilham ("isso que você disse é muito discutível"...). Se uma opinião não fosse discutível, deixaria de ser uma opinião para se converter num axioma ou num dogma. Mas a palavra "discutir" encerra um sentido mais forte do que o de um simples intercâmbio de pareceres; etimologicamente, quer dizer sacudir, derrubar, abanar algo para que demonstre se tem raízes sólidas ou até arrancá-lo do seu solo nutrício para que as mostre e possam ser comprovadas. É assim, sem dúvida, que há que proceder com as opiniões. Só as mais fortes devem sobreviver, quando consigam ganhar verificação que as legalize. Respeitá-las beatamente seria mumificá-las a todas por igual, tornando indescerníveis as que gozam de boa saúde graças à razão e à experiência das infectadas pela patetice pseudomística ou pelo delírio".
Fernando Savater in O meu dicionário de Filosofia pp.277/278
Eu voto SIM no próximo dia 11 de Fevereiro.
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