Há um regato
sinuoso,
fio de água
cristalino,
sibilino,
correndo pelo dorso
de prado clandestino.
É segredo que guardo,
cioso,
só para mim.
Quero-o assim,
aos pássaros e aos corços.
Jorge Avidal, instantes lugares evasões, ed. campo das letras, 34
Estranha forma de um poeta meter um rio numa gaveta que é onde se guardam ciosos os segredos de todos conhecidos (não gosto de poetas egoístas e, por isso, saiu-me "isto")
4 comentários:
Da nascente à foz.
Estranha forma
de um poeta
meter um rio
numa gaveta
que é onde se
guardam ciosos
os segredos
de todos
conhecidos
(não gosto de poetas
egoístas
e, por isso,
saiu-me "isto")
Belíssimo quadro e belo poema :)
É mais uma trilogia (per)feita de significados e de sentidos.
Obrigada, mdsol, pela sempre grande generosidade :)
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