Hirst, Damien
hallucinogenic head
(2008)
Mercado fotografado num momento de(s) contra acção. Convém não ficar muito impressionado com o verde desta facção dos mercados actuais, muito modernaços. Tanto verde, cheio de matizes, nada tem de ecológico e é só o mercado a dar uns ares esperançosos, para disfarçar a sua natureza raivosa e quasi-marciana. Também o roxo e o lilás não revelam um apego à causa feminista, mas sim a manifestação da sua única paixão: fazer um cristo de cada um de nós. Frenéticos, como os sabemos entre paraísos, também este elemento se apresenta seco de carnes. A falta de visão é notória e, claro, de tanto meter o nariz em todo o lado...
8 comentários:
..."de tanto meter o nariz em todo o lado"
Um must, superlativo!!!!
:)))
beijinho
Falta-lhe a queixada
onde terá sido deixada...
Disse-me um economista coveiro
que sempre que não aparece o maxilar
a coisa vai continuar...
MAGNÍFICO!
mantenha-se na onda e ajude-nos a sorrir...tendo vontade de chorar!
Acho que são cores a mais, mas percebo a intenção. Cinzento é que lhes fica melhor.
sera uma distração?
Beijos
Paula
Gostei do verde...;D
Beijinhos
Verdinha
não percebo nada de economia.
Genial!! :)
A descrição é acertadíssima e a natureza espectral, que se lhe adivinha, completa o quadro. Todos falam dos 'mercados' mas nunca ninguém os personificou. Preferem a ganância aberta e a rentável especulação a coberto do anonimato, numa (como elequentemente ouvi dizer há tempos) economia de casino...
Sempre pertinente e inesgotável na criatividade, mdsol!
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